Mais uma reviravolta no caso do delegado Gustavo Sotero: Nesta quarta-feira (15), o Ministério Público do Amazonas (MP-AM), recorreu na decisão da Justiça que beneficiou o réu, condenado a mais de 30 anos de prisão, a progressão de pena do regime fechado, para o semiaberto.
Sotero estava preso na carceragem da Polícia Civil do Amazonas cumprindo pena pelo homicídio do advogado Wilson Justos Filho, ocorrido em dezembro de 2017, na casa noturna Porão do Alemão. Contudo, no início deste mês ele conseguiu, por meio dos advogados, a regressão do regime fechado, para o semiaberto.
Segundo o MP-AM, o benefício foi concedido com base no desconto na pena por dia trabalhado e por dia estuado. Porém, até o momento não foram apresentados certificados que comprovem o tempo de estudo. O MP também ressalta que o preso não teve bom comportamento durante o tempo em que esteve na carceragem e com isso, segundo o órgão, não há elementos suficientes para conceder a progressão.
Na época que o delegado Gustavo Sotero conseguiu a regressão para o semiaberto, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM) se posicionou contra a decisão da Justiça. Familiares e amigos do advogado Wilson Justos Filho também se manifestaram revoltados com decisão.
Veja o comunicado do MP-AM sobre o caso: