O Ministério Público do Amazonas (MPAM) pediu, no último dia 4 de outubro, a condenação de Cleusimar Cardoso Rodrigues e Ademar Cardoso, irmãos da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, acusados de tráfico de drogas e associação criminosa. Eles foram denunciados em junho deste ano. A ex-integrante do Garantido morreu após supostamente uma overdose da Cetamina.
Além da mãe e filho, o MP pediu a condenação de outras cinco pessoas: José Máximo Silva de Oliveira (dono de uma clínica veterinária que fornecia a cetamina), Sávio Soares Pereira (sócio de José Máximo na clínica veterinária), Hatus Moraes Silveira (coach que se passava por personal da família de Djidja), Verônica da Costa Seixas (gerente de uma rede de salões de beleza da família de Djidja) e Bruno Roberto da Silva Lima (ex-namorado de Djidja). Estes dois últimos estão em liberdade com tornozeleira eletrônica.
Segundo as investigações da polícia, a família de Djidja fazia parte de uma seita religiosa chamada “Pai, Mãe, Vida” que promovia o uso indiscriminado de uma droga sintética, conhecida por causar alucinações e dependência.
O promotor André Virgílio Betola Seffair reiterou as condutas criminosas de Cleusimar, mãe de Djidja, afirmando que ela induzia e incentivava o uso para a filha em busca de “cura”. Sobre Ademar, o promotor pediu que a polícia continue investigando o possível estupro que ele cometeu contra uma ex-namorada sob efeito da mesma droga.
Seffair também fez além dos pedidos de condenação o pedido de absolvição dos cabeleireiros Marlisson Dantas e Claudiele Santos, além de um funcionário de José Máximo, Emicley Araújo, por falta de provas.
A defesa da família Cardoso ainda não se manifestou.