A família do sargento da Marinha Giovani Lima da Silva, que morreu afogado no Rio de Janeiro, está dizendo que a morte dele está envolvida por mistério e falta de atendimento. A viúva do militar, que neste sábado (20) faria 31 anos, diz que vai atrás de jsutiça.
A morte ocorreu no último dia 10, no Tênis Clube de Mesquita, na Baixada Fluminense. Giovani passou no curso de mergulhadores de combate da Marinha, e estaria treinando para fazer o teste de Aptidão Física (TAF).
“Ele estava muito feliz porque começaria em março no curso. Como ele estava de férias, estava treinando nesse clube. Moramos em Ricardo de Albuquerque, e ele ia todo dia de manhã para o Tênis Clube porque era sócio desde 2023”, conta a esposa, Stephanie Cristina Moutinho de Oliveira, de 24 anos.
“Eu nunca fui fã desse lugar porque eu sempre achei perigoso e o meu marido sempre falava que as piscinas são fundas. Naquele dia, ele saiu e foi. Quando já estava lá, me mandou uma mensagem dizendo que já estava na piscina”.
O militar teria sido vítima de um ataque cardíaco, mas na hora, diz a família não havia salva-vida.
“Estranho é que o clube fez. Eles não entraram em contato. Tinha um cartão de um plano de saúde particular que o Giovani pagava na carteira dele e foram eles que entraram em contato falando que ele tinha sofrido um acidente no clube. O clube ligou para o plano ao invés de ligar para a família”, relata Stephanie Cristina.
O clube chegou a postas que o militar “não estava dentro da piscina” e que, “portanto, ele não morreu afogado”. Mas depois do laudo, apagou a postagem.
O caso segue em investigação na polícia.