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Membro de quadrilha preso com policiais no AM foi alvo da PF por fraude milionária

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MANAUS  –   Edvaldo Ewerton Pinto de Souza, 25, um dos presos neste fim de semana em Manacapuru com uma quadrilha de policiais e um delegado do Amazonas, já foi alvo da Polícia Federal (PF) na operação Fair Play.

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O grupo criminoso teria movimentado entre 2021 e 2022, cerca de R$ 156 milhões em lavagem de dinheiro. A vida boa era sustentando pela estrutura do DRCO.

Edvaldo é amigo do empresário Farley Felipe de Araújo da Silva, dono da Amazon Bank, uma das empresas investigadas pela PF pelo esquema criminoso milionário em Manaus. Os dois se exibem em festas nas redes sociais, juntinhos.

A Polícia Federal deflagrou  a Operação Fair Play, com o objetivo de reprimir “crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a economia popular, lavagem de dinheiro e organização criminosa”.

Segundo os investigadores, as ações  dão sequência a apurações que vêm sendo feitas desde 2021, e que “ainda persistem”, contra um “grupo empresarial no ramo de investimentos financeiros”, ligado à promoção de eventos, em especial shows.

Cerca de 50 policiais federais participam da operação de hoje, para o cumprimento de sete mandados de prisão temporária e 18 ordens judiciais de busca e apreensão nas cidades de Manaus, Boa Vista, Belém e Natal.

“Além dos mandados, foi determinado o bloqueio de bens e valores das pessoas físicas e jurídicas investigadas, tal como o sequestro de bens móveis e imóveis que, eventualmente, estejam em sua posse”, informou a PF.

Eventos

De acordo com os investigadores, a empresa investigada está ligada a um grupo empresarial que atua “nos mais diversos segmentos comerciais” relacionados a promoção de eventos como shows com “atrações nacionais na cidade de Manaus, campeonatos de pescaria, patrocínio de equipe de e-sports, até a compra e venda de automóveis”.

Para ter sucesso nessa empreitada, os suspeitos adotaram como estratégia a de atrair principalmente servidores públicos e aposentados.

“Em um período de 2 anos, o grupo empresarial investigado movimentou, aproximadamente, R$ 156 milhões. Os sócios e representantes, por sua vez, apresentaram evolução patrimonial meteórica, enquanto ostentavam um alto padrão de vida em redes sociais, residindo em condomínios de luxo, realizando viagens nacionais e internacionais e adquirindo veículos e embarcações também de luxo”, detalhou a PF.

Segundo a PF, estão sendo apuradas práticas criminosas que vão desde crimes contra o sistema financeiro e a economia popular, até lavagem de dinheiro e organização criminosa, dentre outros. Se somadas, as penas podem ultrapassam 30 anos de prisão.

 

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