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Médico condenado por assédio a pacientes volta a dar aula de Ginecologia

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Condenado em 2ª instância por crime sexual contra pacientes em Santa Catarina, o médico ginecologista e obstetra Edison Fedrizzi teve o CRM cassado na última terça-feira, após alunos do curso de medicina na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) denunciarem que ele havia volta a dar aulas.

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Fedrizzi foi denunciado pelo MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina) em 2018 por crimes sexuais contra pacientes, que se disseram abusadas por ele. De acordo com os relatos o médico tocava nas partes íntimas delas, fazia perguntas sobre a vida sexual das mulheres e se oferecia para fazer com que elas tivessem orgasmos.

O médico foi condenado a 11 anos de prisão.

Em carta os alunos mostram revolta. Agora, com o CRM cassado, ele não poderá mais dar aulas. “‘Aprender’ a fazer exame físico ginecológico com alguém que foi acusado de utilizar do momento de uma consulta médica para abusar de pacientes que confiaram sua parte do corpo mais íntima para alguém que deveria agir de maneira apenas profissional é assustador”, relato de estudante de medicina na carta do Centro Acadêmico.

Enquanto a situação está sendo analisada pela instituição, “nenhum dos alunos está indo às aulas”, relata a Universa uma aluna que preferiu não se identificar por medo de sofrer punições dentro da universidade e na carreira.

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