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Médica que sequestrou recém-nascida em hospital é suspeita em homicídio de farmacêutica

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A mulher que furtou uma bebê recém-nascida horas após o nascimento, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi presa nesta quarta-feira (24) um dia após o crime. Claudia Soares Alves, de 42 anos, é médica neurologista e professora de duas universidades. Ela também é suspeita de participar de um homicídio.

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A mulher foi presa em Itumbiara, quando chegava em casa. Ela disse à polícia que está doente e toma remédio controlado, mas a polícia acredita que ela planejava o crime há algum tempo.

Claudia comprou várias roupinhas, fralda, carrinho de bebê e outros acessórios de recém-nascido. Segundo o delegado Ricardo Chueire, ainda não se sabe se ela ia ficar com a criança ou passar para outra pessoa.

A bebê nasceu por volta das 20h de terça-feira (23) por cesárea. Claudia disse que era pediatra e falou para a mãe que ia dar leite para a criança, já que o leite ainda não tinha “descido” aos seios.

O pai, o motorista Édson Ferreira, estranhou a demora e depois percebeu o que tinha acontecido. Câmeras do hospital flagraram o momento em que a médica saiu com a criança dentro de uma mochila e foge em um carro vermelho.

Além de tomar a bebê para si, Claudia é suspeita de participar do homicídio da farmacêutica Renata Bocatto Derani, em 2020. A vítima estava chegando para trabalhar quando foi assassinada com vários tiros. Perto ao corpo foi deixado uma carta e vários objetos.

A médica

Claudia Soares Alves se formou em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) em novembro de 2004, concluiu a residência em clínica médica na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em 2007 e finalizou a residência em neurologia em novembro de 2011, na UFTM.

Ela divulgou ser professora na UFU no dia 13 de maio deste ano e também diz ser docente da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Goiás (UEG) desde janeiro de 2019.

A assessoria de imprensa da UFU informou que a mulher tomou posse como professora na área de clínica médica em maio deste ano. A instituição não informou, no entanto, se ela atuava, de fato, no hospital ou apenas dava aulas na universidade. Segundo a UFU, está sendo feita a “apuração de responsabilidade e todas as tratativas cabíveis serão tomadas”.

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