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‘Me sinto livre’, diz pedagoga após matar marido e jogar corpo no freezer

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Presa por matar e confessar a morte do marido em Santa Catarina, a pedagoga Claudia Fernandes, 40, afirmou que teve uma “sensação de liberdade” após cometer o crime e jogar o corpo dele dentro do freezer. Nada de arrependimento ou remorso.

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“Eu vou agora cumprir minha pena, vou para cadeia, mas eu nunca me senti tão livre. […] Eu sinto que minha filha está mais segura. Não vai ter ninguém impedindo da gente se ver. Sei que vou parar de apanhar, não sei explicar, mas é uma liberdade”, disse.

O corpo de Valdemir foi encontrado na noite de sábado (19). Ele estava desaparecido desde a segunda-feira (14), quando não apareceu para trabalhar.

A polícia desconfiou do homicídio diante de versões desencontradas dadas pela esposa e outras informações colhidas com vizinhos. E de ferimentos no braço dela.

Quando o Corpo de Bombeiros esteve no local para fazer buscas na propriedade, durante a semana, a mulher ofereceu um almoço para os militares e refrigerantes, que estavam no freezer.

Ela se entregou à polícia e confessou ser a assassina de Valdemir Hoeckler, 52. “Dei um surto. E pensei: ‘já que alguém vai morrer, que seja você [Valdemir]”, disse.

“Ela era uma mulher maltratada física e psicologicamente. Por vezes, até violentada de forma sexual. E que para preservar a própria vida, matou. Hoje ela está se entregando à polícia e possivelmente vai ser presa. Mas ela deixa bem claro: nunca se sentiu tão livre”, afirmou o advogado Marco Alencar.

 

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