O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, enfrentou um de seus piores dias nesta segunda-feira (4). Com a queda dos serviços da sua empresa, que incluem Facebook, Instagram e WhatsApp, ele perdeu em seis horas cerca de R$32 bilhões.
Zuckerberg viu a confiança dos investidores de suas plataformas enfraquecer, não só pela queda dos serviços, mas também por uma grande pressão política. Assim, as ações do Facebook caíram 4,8%, tirando bilhões do CEO. A fortuna dele diminuiu US$ 5,9 bilhões, cerca de R$ 32 bilhões, na cotação desta segunda.
O dinheiro perdido significa que a riqueza do bilionário ficou agora totalizada em US$ 117 bilhões, ou R$ 638 bilhões. Agora, Mark Zuckerberg é a sexta pessoa mais rica do mundo, de acordo com a revista Forbes.
Outros membros de alto escalão da companhia foram igualmente afetados, em quantias diferentes. Sheryl Sandberg, chefe operacional do Facebook (COO), também viu sua fortuna ser reduzida. Agora, ela tem “apenas” US$ 1,9 bilhão, meros R$ 10,3 bilhões.
Além das riquezas pessoais, o erro provavelmente custou milhões de dólares em receita. No último trimestre, por exemplo, o Facebook e suas outras plataformas geraram cerca de US$ 330 milhões por dia em vendas.
Este não é o primeiro apagão do Facebook. Em 2019, a rede da empresa passou 14 horas desligada. Antes, em 2008, foi um dia inteiro, mas, naquela época, a dependência da comunicação pela rede social era bem menor. Além de afetar usuários, a interrupção desta segunda-feira prejudicou funcionários da companhia, que não conseguiram acessar e-mail, sistema interno de mensagens e até entrar na sede.