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Marido acusa Samu de deixar grávida e bebê morrerem: ‘minha filha nasceria amanhã’

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A polícia investiga a morte da jovem Syang Siqueira de Souza, que morreu aos 21 anos dentro da ambulância do Samu. Neste sábado (27), na missa em memória dela, a família voltou a pedir justiça.

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Syang morreu na porta do Centro de Saúde de Água Doce do Norte, no Noroeste do Espírito Santo. Ela passou mal, sentiu dores na região pélvica, falta de ar e pediu assistência.

Leandro Soares Lorêdo, marido de Syang, a levou ao hospital, a médica fez o exame do toque e disse que não havia dilatação e liberou para casa.

À noite tudo piorou rapidamente e eles voltaram ao hospital. “Ele [o médico de plantão] logo passou a desconfiar de um quadro mais grave da minha esposa. Logo, acionaram o Samu de Barra de São Francisco para vir com uma UTI e médicos para poder levar minha esposa ao hospital de Barra de São Francisco, o mais próximo dali”, disse.

Mas ele conta que o Samu demorou 40 minutos. “Colocaram ela [a Syang] dentro da ambulância, que ficou parada em frente ao Centro de Saúde. O médico do Samu massageou a minha esposa por cerca de 45 minutos, até que em certo momento ele saiu da ambulância e disse que minha esposa havia tido uma parada cardíaca e que minha filha também havia falecido”.

Agora afirma que o atendimento foi negligente. “Minha esposa morreu, acredito eu, por dois motivos: o primeiro foi pela negligência da médica que nos atendeu em Barra de São Francisco; o segundo, foi pela demora do Samu em levá-la para um hospital mais próximo, com especialista na área”, lamentou Leandro.

E desabafou. “Minha filha nasceria amanhã. Amanhã, dia 24, minha esposa faria 41 semanas de gravidez. Não se atentaram à parte clínica da minha esposa, à falta de ar… Se ela estivesse no hospital, em observação, as duas estariam vivas. Agora estou em casa sem nenhuma das duas”

 

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