Cleusimar Cardoso, mãe da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, está alegando inocência. E ainda diz que não matou a filha. Ela defendeu o uso de cetamina, como droga religiosa. Em depoimento ao Promotor de Justiça, disse misturava cetamina com maconha para relaxar e ler as cartas de Jesus.
“Intolerância religiosa é crime. Espero que ninguém me impeça de meditar as cartas de Cristo, que foram escritas por Jesus”.
Para a mãe, tudo foi feito de forma correta. “A cetamina não foi a solução para Djidja, mas ela lutou contra a depressão usando cetamina. Não que a cetamina tenha causado a morte dela; na verdade, ela tomava altas doses de clonazepam, o que eu considero mais arriscado e perigoso do que a cetamina”, disse no depoimento.
No dia em que foi presa, ela foi acusada pela família de omissão. Uma das tias de Djidja, Cleomar Cardoso, acusou a mãe da ex-sinhazinha de não salvar a fiçha.
“Eles (filhos) usavam a droga sozinhos. Eu usava em casa e não participava de negociações ou vendas. Apenas usava na minha mesa, para quem quisesse usar. Antes de começar, estudei sobre a cetamina”, disse, falando que misturava cetamina com maconha para relaxar.
