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Lula e Marina repassam reserva de urânio do Amazonas para a China e deixam discurso ambiental de lado

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É forte a repercussão negativa após o anúncio de que o Brasil acaba de vender sua maior reserva de urânio para a China, por R$ 2 bilhões. A área fica em Presidente Figueiredo, no Amazonas, e agora será controlada pela chinesa Nonferrous Trade Co. Ltd. que vai explorar toda a riqueza do Amazonas na Mina de Pitanga.

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Além do valor irrisório se levar em conta o potencial da Mina, a venda joga terra no discurso ambiental que impede a pavimentação da BR-319, sob desculpa de que não se pode colocar em risco a floresta.

Deputados e senadores de oposição ainda ligam a venda a interesses de ONGs na região Amazônica e à ministra Marina Silva, que atrelou a BR-319 ao desejo dos amazonenses de “passear de carro”, enquanto a estrada segue intrafegável e isola o Amazonas.

O urânio não é a única riqueza do local. Há também nióbio, tântalo e tório. Também será explorado estanho, minério que jorra das profundezas do local comprado pelos chineses.

A Mineração Taboca S.A., já comunicou a venda ao Governo do Amazonas. O processo de venda foi coordenado pela mineradora peruana Misur.

CRÍTICAS

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), que ano passado comandou a CPI das ONGs, voltou a levantar suspeitar sobre o negócio. “Sempre esbarramos na ministra Marina Silva, a serviço das ONGs, e, de repente, os chineses compram a maior mina de urânio do Brasil. Vão beneficiar urânio no Amazonas, perto de Manaus, no município de Presidente Figueiredo, que vive do turismo, que vive das suas 160 e poucas cachoeiras, e ninguém fala nada. Por quê? O que há aí? Um compromisso? Um conluio?”, disse no Senado.

A tese do senador rememora a situação de barragens como Mariana, que sucumbiu à exploração ambiental, invadindo a cidade e matando moradores, sem que até hoje a Vale tenha sido punida, fora o dano ambiental e as vidas perdidas que jamais voltarão.

A China Nonferrous Mining Co., uma das maiores empresas estatais produtoras de cobre do mundo, foca em mineração, processamento, hidrometalurgia, fundição pirometalúrgica e vendas, com operações significativas na Zâmbia, na África.

No começo de novembro nossa equipe de reportagem antecipou os planos do Governo Lula de licitar e terceirizar terras na Amazônia.

LEIA: Governo Federal quer licitar floresta no Amazonas para iniciativa privada e inclui CIGS no projeto

 

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