Após recurso do Ministério Público do Amazonas (MPAM), a Justiça determinou a prisão preventiva de um casal e de um agente local acusados de tentar comprar um recém-nascido por R$ 500. O caso aconteceu na última sexta-feira (11), no hospital do município.
Inicialmente, os três foram presos em flagrante, mas liberados com medidas cautelares. Após o MPAM recorrer, a juíza reavaliou a decisão e entendeu que a prisão preventiva era necessária devido à gravidade do crime e ao risco de fuga dos envolvidos, que são de São Paulo e não têm residência fixa nem atividade lícita no Amazonas.
Segundo a investigação, o casal pagou o valor ao intermediador, que repassou o dinheiro à mãe biológica da criança, em situação de vulnerabilidade social. A Justiça também destacou que houve aproveitamento da condição da mãe para viabilizar a adoção ilegal.
O promotor de Justiça Gérson de Castro Coelho afirmou que o Ministério Público atua para proteger os direitos fundamentais e a legalidade. O caso teve repercussão em veículos de comunicação locais e nacionais.