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Justiça cond3na pai e filho ao pagamento de R$ 400 mil por m0rte de mulher atr0p3lada em Manaus

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O Tribunal de Justiça do Amazonas determinou que Leonardo Oliveira Santos, de 23 anos, e seu pai, Adauto do Carmo Santos Júnior, indenizem a família de Andreia Trindade em R$ 400 mil por danos morais. A auxiliar de serviços gerais faleceu após ser atropelada enquanto aguardava ônibus em Manaus, em dezembro de 2022. A sentença, emitida em 15 de outubro, estabelece ainda o pagamento de pensão mensal aos dependentes da vítima.

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A decisão do magistrado Roberto Hermidas de Aragão Filho, da 11ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho, prevê que o valor da reparação seja rateado entre o filho menor de Andreia, Edson Thiago Oliveira Reis, e seu esposo, Edson Reis Santos.

Benefícios previdenciários

Além da indenização, os responsáveis foram condenados ao pagamento de prestação mensal vitalícia de R$ 1,2 mil, sendo R$ 400 destinados ao filho da falecida até outubro de 2031, e R$ 800 ao viúvo até abril de 2055. Os valores serão recalculados a partir de dezembro de 2022, com desconto de R$ 15 mil já quitados extrajudicialmente.

Em sua fundamentação, o juiz destacou: “A condenação criminal dos envolvidos, com a comprovação da fuga sem prestar assistência e do atropelamento em área de pedestres, intensifica a gravidade da conduta e a dimensão do trauma infligido aos afetados”.

Em julho deste ano, Leonardo recebeu pena de 3 anos e 8 meses de reclusão por homicídio culposo, quando não há propósito de matar.

O acidente

O crime ocorreu em 26 de dezembro de 2022, na avenida Coronel Teixeira, Zona Oeste da capital. Andreia esperava o transporte coletivo para seu trabalho quando foi surpreendida por uma picape Toyota Hilux que a esmagou contra um poste, ocasionando seu óbito imediato. Seu marido, que a acompanhava, sofreu lesões e viu tudo.

Conduzindo o automóvel, Leonardo, então com 21 anos, não prestou auxílio aos feridos e abandonou o local. O condutor compareceu à delegacia 48 horas após o ocorrido, negando consumo de álcool e atribuindo o acidente ao cansaço, por ter permanecido acordado na residência de um amigo.

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