Jucleson Guimarães dos Santos, de 38 anos, o “Juca”, preso pelo assassinato da professora Graciete Conceição de Almeida, de 51 anos, era vizinho dela no bairro Nova Cidade, Zona Norte de Manaus. Segundo a polícia, após o crime, em janeiro do ano passado, ele fugiu para Novo Aripuanã, interior do Amazonas.
Juca seria dependente químico segundo investigações e usava drogas ao lado da casa da vítima, fazendo muito barulho. Ele foi preso numa região do Rio Madeira, na comunidade Realeza, área remota e de mata que fica há duas horas da cidade, justamente para ser difícil de localizá-lo.
Segundo o delegado Daniel Antony, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), ainda é investigado se o crime foi passional ou premeditado, devido o problema dele com as drogas. “Houve algum desentendimento entre ela e ele e o Juca acabou a matando”, explicou.
Ainda segundo a polícia, o homem morava numa área de periferia próximo à casa da professora. Não foi confirmado se Juca chegou a roubar pertences dela, já que seria usuário de drogas, e o caso é tratado apenas como homicídio.
Graciete tinha sinais de estrangulamento e levou um golpe forte na cabeça por instrumento contundente. Ela trabalhava numa escola no bairro Santa Etelvina, Zona Norte, e tinha uma rotina cansativa de trabalho onde chegava em casa e prezava pelo sossego.
Jucleson continua preso em Novo Aripuanã e depois deve ser transferido para a DEHS em Manaus onde será ouvido.