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Jovem se recusa a beijar traficante e acaba morta a mando do PCC

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O tribunal do crime decidiu acabar com a vida da jovem Karina Bezerra, de 26 anos, após ela se recusar a dar um beijo em um traficante do PCC. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (16) pela polícia de SP. Karina foi vítima do Primeiro Comando da Capital, após passar 20 dias desaparecida.

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“Xenon”, no dia 20 de agosto, tentou beijar Karina durante um baile funk, no Itaim Paulista, zona leste da capital paulista.

A rejeição enfureceu Xenon, que mandou raptar a moça, que chegou a ser salva do cativeiro pela polícia. Só que ela procurou um amigo envolvido com o PCC, que a entregou novamente aos bandidos.

Integrantes do PCC trocaram mensagens em redes sociais e falaram sobre o novo julgamento de Karina. “A menina lá, certo mano, que tava na mão dos parceiros, que foi em cana, tá lá, no Taboão da Serra”, diz uma das mensagens pegas pela polícia.

“Que o Xenon lá, já falou o vulgo do irmão, Xenon, quis ficar com ela e ela não quis, na onde que os irmãos foi, pegou ela e levou ela pro tabuleiro. Aí, os parceiros já ‘montou’ o ‘tabuleiro’ ali, pra ver se traz ela pra moita, entendeu quadrilha?”.

Na última quinta-feira (15), a PC prendeu Brendon Macedo Soares, de 27 anos, que confessou ter participado do julgamento e desaparecimento de Karina. “O que eles estão praticando é o estupro, se a moça cede ao desejo do criminoso tudo bem, se ela não cede, ela corre o risco de morrer? Qual é a justiça que eles tanto alardeiam nessa conduta? Pra mim é um crime bárbaro, que demonstra muito bem esse machismo essa estrutura dessa facção criminosa”, diz o delegado Pedro Ivo Correia dos Santos.

Karina foi morta na favela de Paraisóplis, mas a polícia ainda não sabe onde o corpo foi jogado.

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