Edson Gonçalves de Siqueira, conhecido como Irmão Fênix, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) e suspeito de envolvimento no sequestro do ex-repórter da TV Globo Guilherme Portanova em 2006, foi preso por acaso na região de Cubatão, litoral de São Paulo. A prisão aconteceu quando o carro blindado em que ele estava, junto com duas mulheres, foi abordado pela Polícia Militar Rodoviária na madrugada do dia 20 de maio, durante uma ação de rotina na Rodovia Anchieta. As duas mulheres conseguiram fugir e não foram capturadas até o momento.
Irmão Fênix estava foragido da Justiça desde 2017, após não retornar ao sistema prisional depois de uma saída temporária. Ele cumpre pena por crimes como homicídio, organização criminosa e tráfico de drogas e armas, totalizando mais de 50 anos de condenação. Durante a abordagem, Fênix tentou fugir ao volante do veículo, mas foi capturado após uma perseguição de dois quilômetros que terminou em um acidente na rodovia. A Polícia constatou que as placas do carro eram falsas e as originais estavam no porta-malas.
O criminoso foi preso perto de Santos, um ponto estratégico para o tráfico de drogas do PCC para a Europa através do Porto de Santos. Registros da Polícia Civil indicam que um cabo e um soldado da PM Rodoviária, alertados sobre uma tentativa de roubo, iniciaram a ronda que resultou na prisão. A defesa de Irmão Fênix não foi localizada para comentar o caso.