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Homem vende abortivos na internet e pede fotos dos fetos para ‘controle de qualidade’

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Um esquema investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes Virtuais (DRCC) e pela Polícia Civil de goiana aponta que um bando vendia medicamentos abortivos para quase todos os estados do país e em larga escala. Um deles mantém uma espécie de “controle de qualidade”, no qual as clientes são estimuladas a postar fotos dos fetos expelidos a fim de comprovar que a substância vendida funciona.

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Dezenas de mulheres que integravam a plataforma de conversa e trocavam informações chegaram a postar imagens antes, durante e após os abortos provocados pelos remédios.

Metrópoles teve acesso a várias mensagens trocadas no grupo, comandando por um homem identificado como “Guga Cytotec”, que faz alusão ao nome do medicamento vendido pelo bandido. Segundo as investigações, ele seria um técnico em enfermagem, de 29 anos, que trabalhava numa farmácia de unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital de Goiânia.

O suspeito chegou a ser alvo de mandado de busca e apreensão cumprido em fevereiro deste ano, mas não foi preso. Os investigadores não revelaram a identidade dele alegando violação à Lei de Abuso de Autoridade.

A descrição do grupo de conversa continha a seguinte informação: “Grupo de alto ajuda [sic]. Aborto com cytotec original. Somente que vende. Cuidado com golpeee… Não responsabilizamos por golpeee dentro do grupo!!!!!!”.

Nas trocas de mensagens, as mulheres contavam sobre suas experiências após abortarem com a ajuda dos medicamentos vendidos pelo criminoso.

Em outra ofensiva contra a venda clandestina de abortivos pela internet, a DRCC deflagrou, em 12 de agosto, a Operação Sexto Dia, que terminou com uma estudante de medicina veterinária, de 24 anos, detida. Ela é apontada como a cabeça de uma quadrilha que vendia esse tipo de fármaco para todo o Brasil. A suspeita fazia todas as negociações via internet.

Com informações: Metrópoles

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