A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) confirmou nesta sexta-feira (5) que os envolvidos na morte de Alisson Guilherme Araújo Almeida, de 19 anos, são de uma facção criminosa e que agem no Centro de Manaus. Mas a vítima, que levou três tiros e foi jogada no igarapé não tinha envolvimento com crimes e foi confundido com um ladrão de moto.
De acordo com a delegada Marília Campêlo, Alisson estava em um bar bebendo com os amigos e durante a madrugada, ao ir embora, a motocicleta dele ficou no prego. Dois traficantes e um mototaxista, que fazem parte do grupo, viram o rapaz empurrando a moto e passaram a agredi-lo pensando que era um roubo.
Alisson chegou a se defender e disse que era dele, mas as agressões continuaram. O rapaz levou coronhadas, chutes, mas chegou a ser socorrido por um amigo e a família e foi levado a um Serviço de Pronto-Atendimento (SPA) da cidade.
A moto, no entanto, foi levada com os criminosos até a frente de uma pensão na rua Lobo D’Almada, no Centro de Manaus, e a vítima mesmo sem receber alta foi ao local, ainda na madrugada, para tentar recuperá-la e foi nessa hora que ele foi sequestrado.
Câmeras de segurança gravaram o momento em que o jovem sai escoltado pelos criminosos e é obrigado a entrar em um táxi. Oito minutos após, eles voltam para a pensão sem a vítima e três dias depois ela é encontrada já morta.
Diogo Ferreira Garcia, de 22 anos, o “DG”, era um dos envolvidos e participou do crime, segundo a DEHS, e faz parte do grupo. Outros envolvidos morreram em outras ocasiões durante as investigações, por terem envolvimento com o crime, e agora apenas Daniel Alejando Sales Martinez, o “Piranha”, continua sendo procurado.
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