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Garantido abre Festival de Parintins celebrando a diversidade indígena

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O boi-bumbá Garantido abriu, na noite desta sexta-feira (24/6), o 55° Festival Folclórico de Parintins levando a galera vermelha e branca ao delírio e celebrando a diversidade dos povos indígenas. A abertura do evento ocorreu no Centro Cultural de Parintins – Bumbódromo, em Parintins, marcando o retorno da festa após dois anos sem ser realizado com a presença de público em razão da pandemia da Covid-19.

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O apresentador Israel Paulain iniciou a tradicional contagem do boi vermelho e branco, que ocorre desde a década de 1970, lembrando as vítimas da Covid-19, entre elas, Paulinho Farinha, um dos ícones do Festival, e que defendeu o item apresentador antes de Israel.

Antônio Andrade, presidente do boi Garantido, que tem como tema em 2022 “Amazônia do Povo Vermelho”, reforçou a defesa dos povos indígenas e a emoção de pisar na arena novamente.

“Foi uma grande apresentação. Eu estou de alma lavada, a nossa galera está de alma lavada. O Garantido deixou a sua mensagem muito clara. A mensagem de que esse bioma, a Amazônia, é o maior bioma do planeta. E é o maior bioma que equilibra o planeta”, disse.

Além da defesa da Amazônia, o Garantido também levantou a bandeira do empoderamento da mulher levando, pela primeira vez, tuxauas mulheres para a arena do Bumbódromo e defendeu que elas estejam aonde quiserem. “Nós [os homens} devemos ser os primeiros a respeitar as mulheres”, acrescentou Andrade.

O festival, realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), segue até domingo (26/6)

Paixão – A professora Rosely Rezende veio de Belo Horizonte só para assistir o boi que, segunda ela, a escolheu. Rosely, que há 11 anos vem ao Festival, enfrentou o sol de Parintins e a fila para fazer parte da galera vermelha e branca. “Eu sou professora de arte. Não tem como eu não perceber que o Brasil sem educação, cultura e respeito não vai pra frente. E aqui em Parintins eu vejo isso tudo”, pontuou.

Rosely fala da paixão pelo boi do povão. “Emoção inconcebível. Você vê a luta do povo parintinense pra colocar de pé uma festa desse tamanho. E é aí que a gente agradece ao maior folclorista por ter colocado essa festa aqui e trazido o mundo inteiro, os manauaras e todo o Brasil”, completou.

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