Iris Lins Sales, a funcionária da Bemol que teve “prints” de conversas com um homem casado expostos dentro da loja onde trabalhava, no Shopping Sumaúma, acionou a Justiça. A informação foi confirmada por ela no Instagram.
A mulher foi questionada por uma seguidora se o caso já havia sido levado à delegacia. “Tu já foi na delegacia denunciar contra a outra mulher que estar divulgando tua imagem?”, perguntou.
Sem entrar em muitos detalhes, Iris respondeu: “Os meus advogados estão resolvendo tudo”, escreveu ela, que agora está usando o perfil para divulgar marcas e fazer publicidade. Com a exposição, ela já acumula mais de 90 mil seguidores.
De acordo com informações das comissões da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Amazonas (OAB-AM), ao expor Iris, a mulher traída identificada como Aline Siqueira pode responder por crimes nas esferas cível e penal. Isso porque a funcionária foi exposta ao ridículo, xingada e humilhada.
A traição não é considerada crime no Brasil e a conduta enquanto funcionária de Iris não é questionada, mas por ter sido exposta no local de trabalho, segundo a OAB-AM, a mulher pode conseguir indenização pela forma vexatória e vergonha como o caso foi abordado na frente de colegas e clientes.