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Foragido condenado pela morte de delegado da Polícia Civil do AM é preso em Rorainópolis

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Policiais do setor de investigação da delegacia de Rorainópolis destacados na Operação Paz, sob a coordenação do Delegado Cid Guimarães, efetuaram a prisão do Nacional Antônio de Melo Agapi Filho, condenado e foragido da Justiça de Roraima por ter participado da morte do Delegado do Amazonas Ildo Trevisan no ano de 2008.

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Os Policiais de Rorainópolis obtiveram informações repassadas pelo delegado titular do 9° Distrito Integrado de Polícia (DIP), Fabiano Rosas que recebeu a denúncia que o Foragido estaria em Manaus e após algumas diligências teve conhecimento que o Foragido estaria em deslocamento para Roraima, então o Titular do 9°DIP resolveu contactar a Polícia Civil de Roraima, que depois de Levantamentos no município de Rorainópolis conseguiu identificar e efetuar a prisão do mesmo.

O crime aconteceu em 2008 no município de São João da Baliza-RR, contra o acusado constava também em aberto um mandado de prisão por roubo ocorrido no ano de 2016.

O delegado da Polícia Civil do Amazonas, Ildo Trevisan, de 53 anos, foi encontrado morto e enterrado em uma fazenda de sua propriedade, no km 550 da rodovia BR-174 (Manaus/ Boa Vista). O delegado era gaúcho e servia à Polícia Civil do Amazonas desde 1999.

Ele atuava no 18º Distrito Integrado de Polícia (DIP), em Manaus.

De acordo com investigadores de Roraima e do Amazonas, o delegado foi morto a pauladas e, antes de ser enterrado, foi enrolado em uma rede. A suspeita é que Trevisan tenha sido assassinado no dia 25 de fevereiro de 2008, data em que se despediu da família, em Manaus, e viajou de carro para sua fazenda, localizada no município de São João da Baliza, em Roraima. Quatro homens foram presos por participação no crime.

Um deles, identificado como Valdinei Vitorino da Silva, de 39, tinha uma dívida de R$ 42 mil com o delegado, que negociava gado na região. O assassinato só foi descoberto porque um ex-caseiro da fazenda foi preso. Ele confessou participação no crime, apontou o local em que o delegado estava enterrado e entregou outros três comparsas, que foram presos tentando fugir para a Venezuela, país que faz fronteira com o Estado de Roraima.

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