Condenado a 32 anos, 6 meses e 1 dia de prisão pelos crimes de latrocínio, estupro, ocultação de cadáver e corrupção de menores, Arthur Gomes da Silva foi preso na madrugada desta quarta-feira (8). Ele estuprou e matou a atleta britânica Emma Kelty em Coari, interior do Amazonas, em 2017.
De acordo com a polícia, Arthur estava acompanhando a própria filha em atendimento médico no Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam), na Zona Oeste, quando foi preso após a equipe médica notar uma movimentação estranha no homem.
A polícia foi até o hospital e constatou que ele estava foragido e com mandado de prisão em aberto, sendo encaminhado ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP). O réu foi julgado em julho de 2022.
O crime
A britânica foi morta na praia do Boieiro, próximo à comunidade Lauro Sodré, no município de Coari, interior do Amazonas. A atleta de canoagem estava acampando no local.
Segundo o Ministério Público do Amazonas, a canoísta decidiu navegar sozinho da nascente do Rio Amazonas, em viagem que começou no Peru e terminaria no Brasil.
Ela teria sido alertada sobre os riscos no percurso, que é rota do tráfico de drogas, e chegou a postar no Twitter. “Em Coari ou perto (a 100 quilômetros acima do rio) meu barco será roubado e eu serei assassinada. Legal”.
Infelizmente foi o que aconteceu e além de ser estuprada e morta, a britânica teve o corpo destruído para ocultar o crime, que teve repercussão internacional.
