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Feminicídio: Homem mata mulher grávida por não querer assumir filho

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A vítima foi encontrada por familiares, morta, dentro da casa onde morava.

Gabriel Henrique Santos Souza Masioli, de 28 anos, foi preso na última sexta-feira (4), como o principal suspeito de ter esfaqueado e matado uma mulher grávida, em Rolim de Moura (RO). O motivo seria por ele não querer assumir a paternidade do filho.

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De acordo com a Polícia Civil, o homem tinha um relacionamento extraconjugal com Antonieli Nunes Martins, que tinha 32 anos. Gabriel compareceu à delegacia, confessou o crime e no primeiro momento, não ficou preso porque já havia passado o período de flagrante.

No entanto, na sexta-feira (4), ao ser informado da prisão decretada pela Justiça, ele se apresentou à polícia e foi preso. Segundo a polícia, ele é filho de pastores evangélicos da cidade, é casado e tem um filho. O crime causou muita revolta entre os moradores.

A Polícia Civil segue investigando o caso, mas segundo o delegado responsável, o inquérito vai seguir em sigilo judicial e o suspeito deve ser indiciado por feminicídio, com agravantes pela vítima estar grávida e pelo crime ser cometido por motivo torpe.

Entenda o caso

O corpo de Antonieli foi encontrado na última quinta-feira (3), após familiares dela irem na casa da vítima verificar o que estava acontecendo, já que a grávida não tinha ido trabalhar e não mais as mensagens de celular.

Ao entrarem na casa, que estava com a porta destrancada, eles se depararam com a mulher morta em cima da cama.

Após o início da investigação, a polícia descobriu que Antonieli e um colega de trabalho tinham se encontrado durante a noite de quarta-feira (3), na residência onde ela morava. Na ocasião, eles teriam discutido. O suspeito então teria estrangulado e dado uma facada no pescoço da vítima, que morreu no local.

Testemunhas contaram à Polícia Civil que Antonielli e o suspeito trabalhavam juntos e recentemente a vítima havia descoberto que estava gravida e desde então, cobrava que ele assumisse a paternidade.

A Polícia Civil disse que o crime foi motivado por um único objetivo: o suspeito queria esconder a gravidez dela.

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