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Família processa Hospital Santa Júlia após paciente morrer depois de amput4ções

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O Hospital Santa Júlia está sendo processado por uma família que acusa a unidade de saúde, em Manaus, de negligência médica grave que teria resultado na morte de Elizabeth da Costa Saraiva da Silva. A ação judicial aponta falhas no atendimento hospitalar após uma cirurgia cardíaca realizada em 2017, quando uma internação considerada de rotina teria se transformado em um quadro de sofrimento extremo e irreversível.

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De acordo com o processo, Elizabeth apresentou evolução clínica positiva e chegou a receber alta da UTI. No entanto, após ser levada para o quarto, sofreu uma hemorragia intensa no pulso e permaneceu por cerca de quatro horas sem atendimento eficaz. Familiares afirmam que pedidos de ajuda foram feitos repetidamente, mas que apenas curativos improvisados foram realizados, sem controle do sangramento, o que teria provocado um choque hipovolêmico grave.

Após o episódio, o estado de saúde da paciente se agravou rapidamente. Ela desenvolveu infecções generalizadas, entrou em falência múltipla de órgãos, permaneceu em coma por mais de 40 dias e teve as duas pernas amputadas. Elizabeth morreu em 9 de janeiro de 2018. A filha, autora da ação, relata que o impacto emocional do caso provocou graves abalos psicológicos em toda a família.

Mesmo com a gravidade das acusações, o processo segue parado há quase uma década. A principal razão é a falta de uma perícia médica judicial, etapa considerada essencial para o andamento da ação. Conforme consta nos autos, sucessivas tentativas de nomeação de peritos não avançaram por recusas e impedimentos de profissionais locais. A família afirma que há resistência entre médicos em avaliar condutas de colegas, o que mantém o caso sem desfecho.

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