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Ex-The Voice foi presa acusada de torturar criança em Goiás

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A cantora Nãnan Matos, ex-participante do The Voice Brasil 2017, ficou dois meses presa acusada de torturar uma menina de 8 anos que estava sob a guarda dela e o companheiro, à época o produtor cultural Henrique Alvim. A família vivia em Alexânia, Goiânia. Ambos negam as acusações.

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A vítima seria parente de Nãnan e morava com o casal para facilitar os estudos. Na madrugada do dia 26 de outubro de 2020, por volta das 3h, a menina teria sido socorrida nua e com frio, por um vizinho. O caso gerou um inquérito policial que culminou na prisão do casal posteriormente.

À polícia, a criança alegou que estava sendo agredida e que, naquele dia, teria fugido após ser submetida a uma sessão de agressões físicas e humilhações.

De acordo com o depoimento da criança, a cantora teria lhe acordado com três baldes de água fria e, em seguida, a forçado a lavar o banheiro sob ameaças e agressões.

Nãnan ainda teria se irritado com o fato de a menina ter usado uma esponja nova para fazer o serviço. Como punição, teria ordenado que ela colocasse o item, usado, na boca e permanecesse com ele por alguns minutos.

Após a vítima pegar no sono de novo, Nãnan teria voltado a acordá-la e insistido para que ela lhe acompanhasse até um córrego próximo, para nadar com os patos. Henrique teria assistido a tudo sem se manifestar. A garota, então, fugiu e pediu ajuda em propriedades vizinhas.

O casal passou cerca de dois meses atrás das grades. Henrique Alvim teve o habeas corpus concedido no dia 15 de dezembro. A decisão atendeu a defesa do produtor alegando que Henrique não praticou o crime, apenas se omitiu.

Na decisão, Henrique também solto porque a menina narrou que ele não participava das agressões. Já Nãnan teve o alvará de soltura concedido dois dias depois do então companheiro.

Nãnan Matos negou as acusações. Em nota, a defesa dela argumenta “que Nãnan é uma mulher preta que venceu, e vem vencendo, inúmeras barreiras para fazer de sua arte um instrumento de emancipação para tantas outras que nela se espelham”.

A defesa de Henrique também nega os fatos imputados a ele. “Cabe-nos destacar que Henrique Alvim jamais cometeu – ou sequer cometeria, dada sua índole mansa e espiritualista – qualquer ato violento que justifique a ação penal.

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