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Ex-assessor do desembargador Elci Simões grava vídeo afirmando que teme ser m0rto em Manaus

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Preso no desdobramento do suposto esquema de propina que envolve o desembargador Elci Simões o ex-assessor do magistrado, Ricardo de Almeida Campelo, aparece em vídeo divulgado neste fim de semana dizendo que está sendo ameaçado e que teme ser morto em Manaus.

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Elci Simões foi afastado do Tribunal de Justiça do Amazonas pelo corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell Marques, por suspeita de receber propina que teria causado prejuízo de  R$ 150 milhões aos cofres da Eletrobras.  “Sou assessor do gabinete do desembargador Elci Simões, também trabalho com o filho dele. E, de hoje em diante, eu temo pela minha vida”, declaro o ex-assessor, que estaria disposto a fazer delação premiada.

Além de Elci, o juiz de Presidente Figueiredo, Jean Carlos Pimentel dos Santos, também foi afastado. “Se acontecer qualquer coisa comigo, se eu for morto ou algo do tipo, a grande responsabilidade é deles. Eu nunca fiz mal a ninguém e estou sendo perseguido por algo que não fiz”, diz o ex-assessor.

A decisão foi tomada na Reclamação Disciplinar 0000779-08.2025.2.00.0000. Na ação a Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras S.A) aponta, possíveis infrações disciplinares dos magistrados, como a transferência de valores, mediante autorização de expedição de alvarás para levantamento de quase R$ 150 milhões da companhia.

A medida teria sido tomada em celeridade incompatível com o acervo do gabinete na vara única. Para o ministro Campbell Marques, houve falta de cautela do magistrado, especialmente, quanto à análise sobre a validade dos títulos, seu teor e sobre a legitimidade dos seus beneficiários.

“A atuação dos reclamados representa graves danos à imagem do Poder Judiciário amazonense, notadamente em razão dos atos que parecem indicar quebra da isonomia e da imparcialidade que se espera dos julgadores, mostrando-se estritamente necessário o afastamento cautelar dos magistrados de suas funções”.

A Corregedoria Nacional também determinou o bloqueio dos acessos de ambos aos sistemas do TJAM e aos equipamentos de uso funcional do desembargador e do juiz da vara em Presidente Figueiredo sejam lacrados para perícia e extração de dados para instrução da reclamação disciplinar.

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