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Estagiária que fazia parte de grupo golpist@ de idosos ensinava como ganhar R$ 20 mil sem ser formada

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Em meio às prisões da Operação Cavalo de Troia, deflagrada nesta sexta-feira (7) pela Polícia Civil do Amazonas, um detalhe chama atenção pela contradição que representa: estudantes do terceiro período de Direito, que deveriam estar absorvendo os fundamentos da ética e da justiça, estão entre os presos por integrar um esquema de fraudes contra idosos. Adriano de Souza Passos e Thaís Alves da Silva, alunos de uma faculdade particular de Manaus, foram detidos ao lado do advogado Helioenay Naftaly Pinheiro da Silva, apontado como líder da organização.

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Advogado, esposa e estudantes de Direito são pr3s0s por g0lp3 a idosos no Amazonas

A ironia do caso se acentua ao se examinar as atividades de Laíssa de Souza Martins, esposa do advogado líder. Nas redes sociais, ela se vangloriava de seu sucesso ilícito, chegando a ensinar como ganhar mais de R$ 20 mil mensais sem possuir formação completa em Direito nem registro na OAB.

O grupo, que atuava há cerca de três anos, especializou-se em um método cruel de crime: abordava idosos no interior do estado, especialmente em Lábrea e Borba, para supostamente verificar descontos em benefícios, mas na realidade utilizava os dados das vítimas para obter empréstimos fraudulentos. Segundo o delegado Jorge Arcanjo, responsável pelas investigações, os criminosos falsificavam procurações e comprovantes de residência, protocolando mais de 3.700 ações judiciais em busca de indenizações.

As prisões ocorreram simultaneamente em três cidades: o advogado foi preso em Lábrea; sua esposa e os estudantes, em Manaus; e outros dois integrantes do grupo, em Borba. A polícia deve realizar uma coletiva de imprensa para fornecer mais detalhes sobre a operação ainda nesta sexta-feira (7).

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