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Em Manaus, veterinário denunciado por assédio sexual contra estagiárias é condenado a prisão

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MANAUS – AM | O médico veterinário Pedro Monteiro da Silva Júnior, de 57 anos, investigado por importunação sexual e assédio contra estagiárias na área de veterinária em diferentes épocas, foi condenado a três anos de prisão. A decisão foi assinada pela juíza Margareth Hoagen, da 4ª Vara Criminal de Manaus.

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O primeiro caso aconteceu entre dezembro de 2015 e março de 2016. O último, foi registrado em 09 de setembro do ano passado, na clínica do veterinário, situada no bairro Manoa, Zona Norte, onde ocorria a maior parte dos crimes. Uma das vítimas contou que o veterinário chegou oferecer uma quantia de R$ 1 mil para manter relações sexuais com ela, o que foi recusado.

Ela conseguiu escapar dele usando a força física, quando olhou para trás viu o veterinário se masturbando.

A prisão preventiva de Pedro Monteiro aconteceu no dia 17 de setembro de 2020, após uma das vítimas relatar o ocorrido nas redes sociais.

RELEMBRE O CASO

A estudante recém-formada do curso de medicina veterinária, Bianca Alves, de 21 anos, utilizou suas redes socias para denunciar assédio sexual e tentativa de estupro por parte do médico veterinário Pedro Monteiro da Silva Júnior, em uma conhecida clínica do ramo localizada na rua Arace, conjunto Manoa, Zona Norte da cidade.

Segundo Bianca, ela informou estar muito humilhada e constrangida pela situação, porém, disse que sentiu a necessidade de expor o veterinário. “Eu sei que não fui a única, mas quero garantir que serei a última”, disse a profissional veterinária.

Ela ainda afirma que o convite para o seu primeiro plantão na clínica foi pago pelo acusado e sua conjugue, na última quarta-feira (9), quando foi até o local o local entregar um presente para uma outra veterinária, que conseguiu o primeiro estágio para Bianca.

A vítima, disse que estava feliz por realizar seu primeiro plantão pago, mas chegando à clínica pela parte da noite, ela informou que o veterinário Pedro Monteiro começou os assédios com diálogos inapropriados como sexo e nudez, falando inclusive “sobre como transava loucamente com a antiga recepcionista quando sua esposa não estava por perto”, disse.

Após as recusas da vítima, Bianca disse que o acusado ainda continuou insistindo nos assédios oferecendo até dinheiro em troca de sexo, dizendo “que toda mulher gosta de dinheiro e só aceita por medo de ser julgada”. A bítima diz que não sabe exatamente o tempo que ele a manteve trancada na clínica tentando beija-la, acariciando enquanto a segurava com força e até mesmo se masturbou na frente de Bianca.

Após o ocorrido, Bianca recorreu ao 6º DIP (Distrito Integrado de Polícia), onde registrou um Boletim de Ocorrência.

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