Uma assistente social da Prefeitura de Nova Olinda do Norte (a 126 km de Manaus), denunciou que foi estuprada por um médico do Hospital Galo Manuel Ibanez. O caso teria acontecido no fim da tarde do último dia 11, quando ela precisou fazer exame de ultrassom, para verificar se tinha pedras nos rins. As informações são do O Convergente.
Conforme contou a vítima, identificada como July Anna, após a ultrassom, o médico resolveu fazer um exame transvaginal. Foi quando começaram os abusos que levaram ao estupro.
“Quando eu deitei na maca, ele pegou o aparelho de ultrassom e começou a passar no meu corpo, mas antes ele abaixou a calça e olhou para a minha vagina e disse [“nossa que ‘pepeca’ grande, uau! E essa marquinha?! Como que você vem fazer o exame desse jeito? Seu marido deve se acabar aí, né, nossa! Logo eu que estou na seca”]. E eu falei doutor o que tá acontecendo, eu tenho ou não pedra nos rins?. Ele respondeu: “calma, meu amor, vire para eu olhar com mais calma”, disse a denunciante sobre o ocorrido.
Em seguida, ele introduziu o aparelho na vagina enquanto acariciava o clitóris, relatou a servidora.
Após o ocorrido, a vítima conta que foi à delegacia do município para relatar o suposto abuso sofrido na unidade hospitalar, mas sentiu um descaso por parte do investigador de polícia, logo em seguida, ela precisou vir a Manaus.
“A vítima precisou se dirigir até a cidade de Manaus para procedimentos de delegacia, registro da ocorrência e aqui precisamos reeditar o boletim [BO], fazer uma solicitação de medidas protetivas porque eles convivem no mesmo ambiente, para que ela não seja vitimizada novamente e o pedido foi feito na terça-feira, 17/1, na Delegacia da Mulher”, comentou a advogada Amanda Pinheiro.
O MP deu um prazo de cinco dias para a Secretaria Municipal de Saúde e a gestão do hospital apurar a conduta do médico.