Os policiais da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) presos durante a operação “Garimpo Urbano”, deverão permanecer presos por pelo menos mais 25 dias.
A informação foi confirmada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM). Entre os presos está o delegado Samir Freire, que era um dos nomes mais importantes dentro do sistema de segurança do Amazonas.
A defesa do delegado havia entrado com recurso de Habeas Corpus contra a prisão dele, e após ser acatado, ele deveria ganhar liberdade ainda nesta quarta-feira (14), porém, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) recorreu à decisão e a prisão temporária permaneceu para 30 dias.
As prisões dos policiais ocorreram na última sexta-feira (9) durante uma operação da Polícia Federal. Estão detidos na carceragem da PC-AM, além de Samir Freire, os investigadores Jarday Bello Viera e Adriano José Frizzo.
Todos são investigados por uso da estrutura da Seai para a prática extorsão contra transportadores de ouro (provavelmente de origem ilegal). Segundo as investigações, ele podem ter faturado mais de 18 milhões de reais com o esquema.
O delegado Samir foi exonerado da chefia da Seai ainda na sexta-feira (o Diário Oficial foi disponibilizado na internet na segunda-feira, 12).