Marcado para os dias 26, 27 e 28 de julho, o “caso Flávio” foi parar pela primeira vez nas mãos do ministro Gilmar Mendes, no STF. É que a defesa dos irmãos Alejandro e Paola Valeiko pediu o adiamento da instrução, alegando que provas recolhidas pelo Ministério Público não foram anexadas ao processo, o que causa insegurança jurídica. É mais uma possibilidade de adiamento do caso que vem se arrastando com decisões polêmicas e contestadas nas redes sociais.
O processo está na 1ª Vara do Tribunal do Júri, que recebeu do STF pedidos de informações sobre o caso para que Gilmar Mendes possa analisar. O juiz Celso de Paula preside o processo, que corre em segredo de Justiça. Desde que o processo começou, cinco juízes se declararam suspeitos e pediram para deixar o caso. Além disso, Alejandro Valeiko conseguiu sair da cadeia e tem sido visto circulando em locais públicos, até mesmo em shoppings.
CASO FLÁVIO
O engenheiro Flávio Rodrigues foi morto em setembro de 2019, dentro da casa de Alejandro, filho da ex-primeira dama Elizabeth Valeiko. O enteado do ex-prefeito Arthur Neto estava com amigos, em uma noitada de drogas e álcool, quando uma confusão aconteceu.
O engenheiro Flávio dos Santos foi esfaqueado, morto e levado dentro de um carro para ser desovado no Tarumã. O corpo foi encontrado no dia seguinte, no dia 30 de setembro.
O policial militar Elizeu da Paz de Souza, que estava lotado na Casa Militar da Prefeitura de Manaus foi responsável por levar o corpo em um carro da prefeitura. O lutador de MMA, Mayc Parede confessou ter dado as facadas.
São réus no processo José Edvandro Martins de Souza Júnior; Mayc Vinícius Teixeira Parede; Alejandro Molina Valeiko; Paola Molina Valeiko e Elizeu da Paz de Souza.