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Defesa da família Cardoso diz que eles são ‘doentes’ e critica exposição: ‘Todo mundo quer aparecer’

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O advogado Vilson Gomes Benayon Filho, que faz parte da defesa da família Cardoso e da gerente geral da rede Belle Femme, Verônica da Costa Seixas, de 30 anos, disse em entrevista à Rádio Tiradentes, nesta terça-feira (11), que “todo mundo quer aparecer” no Caso Djidja. Vilson, que também tem como cliente o polêmico blogueiro de Manaus, Lucas Picolé, disse que o caso é midiático e que a saúde mental da família não está sendo avaliada.

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Cleusimar Cardoso, a “Maria”, da seita “Pai, Mãe, Vida”; o filho, Ademar Cardoso, o “Jesus”; e Verônica, o “Espírito Santo” estão presos desde o dia 30 de maio, quando foram pegos tentando fugir da casa da família, no bairro Cidade Nova, Zona Norte. Na ocasião, eles estariam sob efeitos da Cetamina, anestésico de uso veterinário.

“Nós estamos em um processo midiático, onde todo mundo quer aparecer, e o último interesse real é por saber como estão os acusados. Desde o primeiro momento, naquela quinta-feira, quando assumimos o caso do Ademar, da Cleusimar, e da Verônica, nós vimos uma situação totalmente degradante do ponto de vista mental”, alegou o advogado criminalista, alfinetando a divulgação do caso tanto pela polícia quanto pela mídia.

Segundo ele, até hoje os envolvidos não têm noção do tempo, da realidade, e nem do que aconteceu. Eles também ainda não foram ouvidos pela Polícia Civil e chegaram a sofrer crises de abstinência na prisão. “Hoje a principal preocupação da defesa é com a saúde deles. Nós já peticionamos nos autos os laudos psicológicos, os prontuários do psiquiatra, psicólogo, todos os prontuários médicos do complexo prisional. Porque a prisão não é lugar de pessoas doentes. E como é público e notório, como os vídeos vazados, muitos de forma ilegal que não tínhamos acesso, nós percebemos que eles não respondem mais por eles”.

A estratégia da defesa é a de que não existe nenhuma seita religiosa e que o grupo é apenas dependente químico. Para isso, eles vão trabalhar em conjunto ainda com o psiquiatra forense Hewdy Lobo Ribeiro, que atuou no caso de Adélio Bispo de Souza, responsável por desferir a facada no ex-presidente Jair Bolsonaro.

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