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Donas de banca de café negam agressão e pedem desculpas a moradores de rua

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“Queria pedir desculpas aos clientes e também aos dois, porque eles são seres humanos também… Estamos sendo ameaçados, mas ninguém veio aqui ouvir a nossa versão”, desculpou-se Paula Duarte em entrevista a um jornal local, após virar notícia, junto com a sócia e irmã Ivânia Pereira, depois que ambas foram filmadas em uma confusão envolvendo duas pessoas em situação de rua em uma banca de café da zona Leste.

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As mulheres foram acusadas de agressão na internet, e chegaram a ter o estabelecimento interditado pela Prefeitura na terça-feira (31).

As empresárias, que há 17 anos trabalham na banca de café no bairro Jorge Teixeira, contaram suas versões dos fatos. Segundo Ivânia, um casal de moradores de rua estavam incomodando a clientela, e um deles chegou a derramar café no rosto de uma criança.

“Ela chegou pedindo na mesa do cliente e ele me chamou pedindo para que eu tirasse ela: ‘Tem como você tirar ela daqui, ela está me incomodando e está fedendo’, então eu disse pra ela: ‘moça dá licença, dá licença’. E quando chegou lá no final [da banca onde havia outro cliente], ela pegou e derrubou café do cliente e pegou no rosto de uma criança. Foi quando eu a empurrei e ela realmente caiu, mas em nenhum momento eu agredi ela. Se eu tivesse agredido ela, por que não saiu sangue dessa moça? Eu rasguei a camisa dela porque eu estava puxando ela. Eu sai e ela ficou lá fazendo a cena dela”, disse a empresária em entrevista.

Paula disse ainda que ambas vem perdendo cliente além de estarem sendo ameaçadas. “Aquele outro rapaz pediu pra gente não bater nele, porque ele é da mesma situação que ela [usuário de drogas]. Então ele me xingou, e a minha irmã foi pra cima dele”.

Apesar disso ela pediu desculpas: “Queria pedir desculpas aos clientes e também aos dois, porque eles são seres humanos também… Estamos sendo ameaçados, mas ninguém veio aqui ouvir a nossa versão”, aproveitou o momento para fazer um apelo: “…As coisas estão ficando incontroláveis em relação a esse pessoal [moradores de rua]. São usuários de drogas, são! Mas quem tem que fazer alguma coisa é o poder público, e nós não podemos ficar a mercê deles… eles não estão mais deixando a gente trabalhar. Nós já perdemos clientes”, disse Paula indignada.

 

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