Não só o presidente Jair Bolsonaro (PL) flertou com a maçonaria, como mostra vídeos que ressurgiram nesta terça-feira (4). O senador e candidato ao governo do Amazonas, Eduardo Braga, inclusive criou a Semana da Maçonaria no Amazonas, em 2005.
Crítico do uso de crenças na política, Braga foi autor de uma lei, quando então governador, instituindo a semana dedicada ao movimento cujo os rituais e simbologia não fazem referências específicas aos dogmas cristãos. Por conta disso, a maçonaria não é bem vista pelos católicos e evangélicos.
“A Assembleia Legislativa, no dia 22 de agosto de cada ano, fará Sessão Solene em homenagem ao dia do Maçon, como parte integrante da “Semana da Maçonaria”, diz trecho da lei, assinada em 24 de maio de 2005.
Apesar de criticar Bolsonaro por sempre falar em religião e Deus, Braga achou importante naquele ano instituir uma semana ao movimento filosófico.
Proibição da maçonaria
Assim como a campanha de Bolsonaro, a de Braga pode sofrer uma debandada dos eleitores mais ligados à religião. A própria Igreja Católica já proibiu fiéis de se ligarem ao movimento maçom.
Já os evangélicos possuem uma ideia diferente do que é, de fato, a maçonaria. Por conta do simbolismo e a mistura de diversos fiéis de diferentes igrejas ou mesmo de religiões não cristãs, muito acreditam que a maçonaria possa ter ligação com o satanismo.
Confira a lei:
https://www.legisla.imprensaoficial.am.gov.br/diario_am/12/2005/5/5323