O Inquérito Policial (IP) que investigava a venda de rifas ilegais e indiciou oito pessoas por 11 crimes distintos mostrou que muitos dos delitos foram praticados em família. Isabela Simplício, mãe da influenciadora Isabelly Aurora, também foi indiciada pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) pelo crime de lavagem de dinheiro.
Segundo o delegado Cícero Túlio, a mãe da influenciadora e o ex-companheiro dela, Paulo Victor Monteiro Bastos, 25, que já estava preso, auxiliavam na lavagem de dinheiro e ocultação de recursos, além de emprestarem suas contas correntes para receber os valores das vendas.
“A mãe da Isabelly chegou a lavar dinheiro e fazer saques quando a filha já estava presa”, disse o delegado, responsável pela Operação Dracma, que resultou na prisão dos envolvidos.
Desde que a filha foi presa, Bebel, como é conhecida nas redes sociais, dizia que a filha era inocente, mas assim como ela, também acabou praticando crimes, segundo investigação da Polícia Civil. Isabelly, de acordo com Cícero Túlio, tem ainda “vasto histórico criminal”.
“Isabelly Aurora já possui um vasto histórico criminoso”, diz delegado Cícero Túlio
“Ela é inocente”, diz mãe de Isabelly Aurora e pede que parem de julgá-la; veja
Mas não só familiares da influenciadora cometeram delitos. Flávia Ketlen Matos da Silva, 34, presa na primeira fase da Operação Dracma, era responsável por gerenciar a lavagem do dinheiro e escoar os recursos oriundos das rifas do cunhado, Lucas Picolé, dissimulando todo dinheiro na manutenção de uma loja de roupas falsificadas.
A ex-namorada do influenciador, Aynara Ramilly, também seria “laranja” dela. Ela fazia sorteios com os produtos comprados com a lavagem de dinheiro.
Os indiciados responderão pelos crimes de associação criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, fraude no comércio, promoção de jogos de azar, sonegação tributária, crimes contra as relações de consumo, publicidade enganosa, receptação qualificada, fraude processual e apologia ao crime.