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Covid mata homem que viveu 70 anos com “pulmão de ferro”

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Paul Alexander, o homem que vivia com um “pulmão de ferro”, morreu na segunda-feira (11) após viver assim por 70 anos. Ele faleceu nos EUA aos 78 anos, vítima de Covid.

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O educador norte-americano Christopher Ulmer confirmou a notícia.  “Sua falta será sentida, mas sempre lembrada. Obrigado por compartilhar sua história conosco”, escreveu Chris na legenda de uma publicação no perfil de sua ONG no Instagram.

“Paul foi para a faculdade, tornou-se advogado e autor publicado. Sua história viajou muito, influenciando positivamente pessoas ao redor do mundo. Paul foi um modelo incrível que continuará a ser lembrado.”

Paul foi colocado dentro do aparelho em 1952, após ter uma paralisia no órgão causada por poliomelite.  Nunca uma pessoa ficou tanto tempo nesse aparelho.

“Apesar dos esforços das autoridades de saúde pública – que incluíram o encerramento de bares, cinemas e qualquer outro local público onde o vírus pudesse se espalhar – milhares de casos foram registados na cidade, resultando em dezenas de mortes”, diz o portal do livro dos recordes onde o nome dele está eternizado.

Os ventiladores de pressão negativa são uma espécie de câmara fechada equipada com uma bomba que pode alterar a pressão do ar. A cabeça e o pescoço ficam para fora da máquina, que, com as variações de pressão, provoca a contração e expansão dos pulmões e faz as vezes dos músculos paralisados.

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