MANAUS – AM | O desaparecimento de Dalbertt Dalmas Nascimento Gondin enfim foi solucionado após 22 anos.
O menino, que desapareceu em setembro de 2000, na Praia do Tupé, em Manaus, tinha apenas 13 anos à época.
Uma confirmação genética solicitada pelo Laboratório de Biologia e Genética Forense do Instituto de Criminalística do Amazonas confirmou que os restos de um crânio armazenados por vinte anos eram do menino.
Os exames só foram possíveis graças ao projeto Banco de DNA, lançado ano passado, que coleta amostras de DNA de familiares de pessoas desaparecidas, para comparação com material genético em todo o país.
Segundo relatos de familiares, Dalbertt fugiu de casa e seguiu em uma embarcação até à Praia do Tupé, onde foi visto pela última vez. Tempos depois, o crânio foi encontrado na área, mas devido à tecnologia precária da época, não foi possível identificar a quem pertencia.
“No dia 12 de outubro de 2000, a família recebeu a informação de que tinha um corpo na praia do Tupé. Chegando lá, era somente parte de um crânio, que foi trazido ao IML. Esse fragmento de osso ficou armazenado ao longo de todo esse tempo aqui no Instituto. É importante dizer, que a gente está solucionando um caso que aconteceu há 22 anos, isso significa que é possível identificar uma pessoa desaparecida”, disse a gerente do Laboratório de Biologia e Genética Forense do Instituto de Criminalística (IC), Daniela Koshikene.
Aos cidadãos que têm alguma familiar desaparecido e que quiserem fazer parte do banco de DNA no Amazonas devem procurar o Instituto de Criminalística para a coleta de material. O instituto fica na avenida Noel Nutels, 300, bairro Cidade Nova, zona norte da capital. O atendimento no laboratório funciona das 8h às 17h.