Oito ararinhas-azuis serão soltas neste sábado (11), em uma área de preservação ambiental no interior da Bahia. A Cyanopssitta spixii é considerada extinta desde o ano 200, quando desapareceu o último animal selvagem, que era acompanhado por pesquisadores.
Pela perpetuação da espécie, serão soltas, cinco fêmeas e três machos – fazem parte de um grupo de 52 trazidas de um criadouro da Alemanha para o Brasil, em 2020, com o objetivo de reintroduzir a espécie na natureza.
O coordenador do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ararinha-Azul, Antonio Eduardo Barbosa, explica que esse primeiro grupo de oito aves foi escolhido entre os mais aptos a sobreviver na natureza.
“São animais sadios, que têm musculatura de voo, que interagem e que não apresentam comportamento agonístico, isto é, que não brigam com outro. São os animais mais aptos para a soltura”.