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Começa hoje julgamento de PMs que forjaram provas em homicídio de jovem de 15 anos em Manaus

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Começa nesta quarta-feira (24) o julgamento dos policiais militares Erivelton de Oliveira Hermes, Marcelino Brito de Freitas e Ivanildo Rosas de Oliveira que ficaram conhecidos no “Caso Hering”, em Manaus. Eles são acusados de forjarem provas para justificar o homicídio do adolescente Hering da Silva Oliveira, de 15 anos, ocorrido na Mini Vila Olímpica do bairro Santo Antônio, Zona Oeste da capital, em outubro de 2018.

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O trio, segundo as investigações da Polícia Civil, simulou que o garoto estava com uma arma de fogo, atirou contra eles, e por isso houve troca de tiros ocasionando a morte de Hering. No entanto, câmera de segurança de dentro da viatura mostrou o contrário.

Um dos policiais disse “cabrito”, que para a polícia significa “arma”, indicando que eles “plantaram” a arma de fogo no local após o ocorrido para explicar a morte do menino.

Na época, segundo moradores, os policiais chegaram atirando no grupo onde Hering estava. Ele correu, foi atingido e socorrido no hospital, mas não resistiu.

Exame de pólvora feito na mão da vítima também negou que ele estivesse armado, negando a versão dos acusados. “O adolescente não manejou a arma de fogo e não partiu dele os disparos. A perícia está fazendo um exame balístico para descobrir de qual arma o projétil que atingiu Hering, saiu”, disse o coronel Amadeu Soares, na época, quando era titular da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

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