A estreia brasileira na fase final da Copa do Mundo FIFA Qatar-2022 foi um verdadeiro show de bola. Com um primeiro tempo que beirou a perfeição, a equipe de Tite goleou a Coreia do Sul e garantiu sua ida para as quartas de final.
A goleada por 4 a 1 foi a primeira vez em que a seleção canarinho meteu quatro bolas nas redes nos mata-matas decisivos do torneio de futebol mais importante do planeta desde o 4 a 1 sobre o Chile, lá em 1998.
A diferença é que, desta vez, o resultado foi todo construído nos 45 minutos inicais (ou 36 minutos, para ser mais preciso). Vinícius Júnior, Neymar (retornando da lesão que o tirou de dois jogos da fase de grupos), Richarlison e Lucas Paquetá balançaram as redes asiáticas.
Na segunda etapa, com a vitória já garantida, os homens de ataque do Brasil pegaram mais leve. Somente Raphinha, ainda em busca do seu primeiro gol no Mundial, continuou perseguindo incansanvalmente por uma movimentação de placar.
Na bela apresentação do Brasil, até mesmo Alisson teve a chance de brilhar. O goleiro praticou três defesas incríveis e só não pegou a bola que era indefensável –uma pancada de fora da área de Seung-ho Paik.
Embalado pela goleada, a seleção pentacampeã mundial irá encarar nas quartas de final a Croácia, que precisou dos pênaltis para eliminar o Japão. A partida, marcada para sexta-feira, às 12h (de Brasília), abrirá a próxima fase do Qatar-2022.
Momento-chave
Depois de não marcar sequer um gol durante a etapa inicial dos seus três compromissos na fase de grupos, a seleção não demorou quase nada para começar a construir sua vitória sobre a Coreia do Sul. A rede asiática foi balançada pela primeira vez apenas sete minutos após o pontapé inicial, em uma escapada de Raphinha pela direita, que terminou com um passe preciso para Vinícius Júnior finalizar.
Número
O pênalti convertido aos 13 minutos do primeiro tempo transformou Neymar no terceiro jogador brasileiro a marcar em pelo menos três edições da Copa do Mundo masculina. Antes do camisa 10, que também balançou as redes nos dois Mundiais anteriores, apenas Pelé (1958, 1962, 1966, 1970) e Ronaldo (1998, 2002 e 2006) haviam atingido essa marca.