Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\n\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\nAtuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n
\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\nA iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n
Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n
\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\nCinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n
A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n
Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n
\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\nCientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n
Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n
A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n
Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n
\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\n\"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n
Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n
Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n
A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n
Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n
\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\nUm terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n
\"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n
Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n
Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n
A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n
Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n
\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\n\"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n
Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n
\"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n
Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n
Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n
A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n
Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n
\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\n\"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n
\"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n
Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n
\"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n
Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n
Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n
A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n
Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n
\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\nOs cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os indiv\u00edduos resistentes t\u00eam uma muta\u00e7\u00e3o em um \u00fanico gene espec\u00edfico, chamado CCR5.<\/p>\n\n\n\n
\"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n
\"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n
Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n
\"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n
Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n
Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n
A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n
Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n
\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\n\"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n
Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os indiv\u00edduos resistentes t\u00eam uma muta\u00e7\u00e3o em um \u00fanico gene espec\u00edfico, chamado CCR5.<\/p>\n\n\n\n
\"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n
\"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n
Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n
\"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n
Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n
Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n
A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n
Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n
\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\nA partir do sequenciamento gen\u00e9tico dos 172 volunt\u00e1rios, os cientistas conseguiram detectar duas sequ\u00eancias espec\u00edficas de variantes ligadas ao sistema imunol\u00f3gico que chamaram de MICA e MICB. Nos indiv\u00edduos infectados, as MICA estavam aumentadas, e as MICB, reduzidas. Nos resistentes, as MICB apareciam mais. A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n
\"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n
Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os indiv\u00edduos resistentes t\u00eam uma muta\u00e7\u00e3o em um \u00fanico gene espec\u00edfico, chamado CCR5.<\/p>\n\n\n\n
\"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n
\"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n
Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n
\"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n
Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n
Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n
A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n
Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n
\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\n\"A gente tem certeza de que a gen\u00e9tica est\u00e1 envolvida em v\u00e1rios aspectos da doen\u00e7a\", afirmou o bi\u00f3logo Mateus Vidigal, principal autor do estudo. \"Quer\u00edamos investigar a influ\u00eancia da gen\u00e9tica na infec\u00e7\u00e3o, na variabilidade de sintomas e no desfecho; al\u00e9m dos mecanismos de resist\u00eancia e suscetibilidade \u00e0 doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n
A partir do sequenciamento gen\u00e9tico dos 172 volunt\u00e1rios, os cientistas conseguiram detectar duas sequ\u00eancias espec\u00edficas de variantes ligadas ao sistema imunol\u00f3gico que chamaram de MICA e MICB. Nos indiv\u00edduos infectados, as MICA estavam aumentadas, e as MICB, reduzidas. Nos resistentes, as MICB apareciam mais. A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n
\"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n
Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os indiv\u00edduos resistentes t\u00eam uma muta\u00e7\u00e3o em um \u00fanico gene espec\u00edfico, chamado CCR5.<\/p>\n\n\n\n
\"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n
\"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n
Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n
\"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n
Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n
Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n
A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n
Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n
\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\nOutra pesquisa do mesmo grupo analisou dados de 86 casais, entre eles Thais e Erik, em que um dos c\u00f4njuges foi infectado pelo Sars-CoV2 e o outro n\u00e3o. O objetivo era justamente tentar encontrar perfis gen\u00e9ticos capazes de explicar a discrep\u00e2ncia. Os dois trabalhos foram publicados na plataforma cient\u00edfica MedRxiv e ainda n\u00e3o foram revisados por pares.<\/p>\n\n\n\n
\"A gente tem certeza de que a gen\u00e9tica est\u00e1 envolvida em v\u00e1rios aspectos da doen\u00e7a\", afirmou o bi\u00f3logo Mateus Vidigal, principal autor do estudo. \"Quer\u00edamos investigar a influ\u00eancia da gen\u00e9tica na infec\u00e7\u00e3o, na variabilidade de sintomas e no desfecho; al\u00e9m dos mecanismos de resist\u00eancia e suscetibilidade \u00e0 doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n
A partir do sequenciamento gen\u00e9tico dos 172 volunt\u00e1rios, os cientistas conseguiram detectar duas sequ\u00eancias espec\u00edficas de variantes ligadas ao sistema imunol\u00f3gico que chamaram de MICA e MICB. Nos indiv\u00edduos infectados, as MICA estavam aumentadas, e as MICB, reduzidas. Nos resistentes, as MICB apareciam mais. A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n
\"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n
Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os indiv\u00edduos resistentes t\u00eam uma muta\u00e7\u00e3o em um \u00fanico gene espec\u00edfico, chamado CCR5.<\/p>\n\n\n\n
\"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n
\"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n
Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n
\"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n
Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n
Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n
A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n
Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n
\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\nUm estudo do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e C\u00e9lulas-Tronco da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) feito com pares de g\u00eameos univitelinos e bivitelinos revelou que irm\u00e3os geneticamente id\u00eanticos expostos \u00e0 covid tendem a ter sintomas e desfechos parecidos. J\u00e1 entre os que apresentam genomas diferentes, a tend\u00eancia mais forte foi de casos distintos. O resultado j\u00e1 indicava um componente gen\u00e9tico forte na infec\u00e7\u00e3o e na manifesta\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n
Outra pesquisa do mesmo grupo analisou dados de 86 casais, entre eles Thais e Erik, em que um dos c\u00f4njuges foi infectado pelo Sars-CoV2 e o outro n\u00e3o. O objetivo era justamente tentar encontrar perfis gen\u00e9ticos capazes de explicar a discrep\u00e2ncia. Os dois trabalhos foram publicados na plataforma cient\u00edfica MedRxiv e ainda n\u00e3o foram revisados por pares.<\/p>\n\n\n\n
\"A gente tem certeza de que a gen\u00e9tica est\u00e1 envolvida em v\u00e1rios aspectos da doen\u00e7a\", afirmou o bi\u00f3logo Mateus Vidigal, principal autor do estudo. \"Quer\u00edamos investigar a influ\u00eancia da gen\u00e9tica na infec\u00e7\u00e3o, na variabilidade de sintomas e no desfecho; al\u00e9m dos mecanismos de resist\u00eancia e suscetibilidade \u00e0 doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n
A partir do sequenciamento gen\u00e9tico dos 172 volunt\u00e1rios, os cientistas conseguiram detectar duas sequ\u00eancias espec\u00edficas de variantes ligadas ao sistema imunol\u00f3gico que chamaram de MICA e MICB. Nos indiv\u00edduos infectados, as MICA estavam aumentadas, e as MICB, reduzidas. Nos resistentes, as MICB apareciam mais. A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n
\"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n
Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os indiv\u00edduos resistentes t\u00eam uma muta\u00e7\u00e3o em um \u00fanico gene espec\u00edfico, chamado CCR5.<\/p>\n\n\n\n
\"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n
\"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n
Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n
\"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n
Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n
Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n
A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n
Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n
\"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n
O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n
Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n
Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
\nEnviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cGerente de Vendas Interno\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n","post_title":"Sine Manaus oferece 121 vagas de emprego nesta ter\u00e7a-feira, 18\/5; confira as vagas","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"sine-manaus-oferece-121-vagas-de-emprego-nesta-terca-feira-18-5-confira-as-vagas","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 18:55:17","post_modified_gmt":"2021-05-17 22:55:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8131","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8103,"post_author":"7","post_date":"2021-05-17 12:37:18","post_date_gmt":"2021-05-17 16:37:18","post_content":"\n Um estudo do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e C\u00e9lulas-Tronco da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) feito com pares de g\u00eameos univitelinos e bivitelinos revelou que irm\u00e3os geneticamente id\u00eanticos expostos \u00e0 covid tendem a ter sintomas e desfechos parecidos. J\u00e1 entre os que apresentam genomas diferentes, a tend\u00eancia mais forte foi de casos distintos. O resultado j\u00e1 indicava um componente gen\u00e9tico forte na infec\u00e7\u00e3o e na manifesta\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n Outra pesquisa do mesmo grupo analisou dados de 86 casais, entre eles Thais e Erik, em que um dos c\u00f4njuges foi infectado pelo Sars-CoV2 e o outro n\u00e3o. O objetivo era justamente tentar encontrar perfis gen\u00e9ticos capazes de explicar a discrep\u00e2ncia. Os dois trabalhos foram publicados na plataforma cient\u00edfica MedRxiv e ainda n\u00e3o foram revisados por pares.<\/p>\n\n\n\n \"A gente tem certeza de que a gen\u00e9tica est\u00e1 envolvida em v\u00e1rios aspectos da doen\u00e7a\", afirmou o bi\u00f3logo Mateus Vidigal, principal autor do estudo. \"Quer\u00edamos investigar a influ\u00eancia da gen\u00e9tica na infec\u00e7\u00e3o, na variabilidade de sintomas e no desfecho; al\u00e9m dos mecanismos de resist\u00eancia e suscetibilidade \u00e0 doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n A partir do sequenciamento gen\u00e9tico dos 172 volunt\u00e1rios, os cientistas conseguiram detectar duas sequ\u00eancias espec\u00edficas de variantes ligadas ao sistema imunol\u00f3gico que chamaram de MICA e MICB. Nos indiv\u00edduos infectados, as MICA estavam aumentadas, e as MICB, reduzidas. Nos resistentes, as MICB apareciam mais. A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n \"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os indiv\u00edduos resistentes t\u00eam uma muta\u00e7\u00e3o em um \u00fanico gene espec\u00edfico, chamado CCR5.<\/p>\n\n\n\n \"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n \"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n \"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n \"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
Atividades \u2013 <\/strong>Planejar vendas, atender clientes, coletar indicadores do mercado consumidor.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cGerente de Vendas Interno\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n","post_title":"Sine Manaus oferece 121 vagas de emprego nesta ter\u00e7a-feira, 18\/5; confira as vagas","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"sine-manaus-oferece-121-vagas-de-emprego-nesta-terca-feira-18-5-confira-as-vagas","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 18:55:17","post_modified_gmt":"2021-05-17 22:55:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8131","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8103,"post_author":"7","post_date":"2021-05-17 12:37:18","post_date_gmt":"2021-05-17 16:37:18","post_content":"\n Um estudo do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e C\u00e9lulas-Tronco da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) feito com pares de g\u00eameos univitelinos e bivitelinos revelou que irm\u00e3os geneticamente id\u00eanticos expostos \u00e0 covid tendem a ter sintomas e desfechos parecidos. J\u00e1 entre os que apresentam genomas diferentes, a tend\u00eancia mais forte foi de casos distintos. O resultado j\u00e1 indicava um componente gen\u00e9tico forte na infec\u00e7\u00e3o e na manifesta\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n Outra pesquisa do mesmo grupo analisou dados de 86 casais, entre eles Thais e Erik, em que um dos c\u00f4njuges foi infectado pelo Sars-CoV2 e o outro n\u00e3o. O objetivo era justamente tentar encontrar perfis gen\u00e9ticos capazes de explicar a discrep\u00e2ncia. 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A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n \"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. 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Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n \"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>Planejar vendas, atender clientes, coletar indicadores do mercado consumidor.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cGerente de Vendas Interno\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n","post_title":"Sine Manaus oferece 121 vagas de emprego nesta ter\u00e7a-feira, 18\/5; confira as vagas","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"sine-manaus-oferece-121-vagas-de-emprego-nesta-terca-feira-18-5-confira-as-vagas","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 18:55:17","post_modified_gmt":"2021-05-17 22:55:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8131","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8103,"post_author":"7","post_date":"2021-05-17 12:37:18","post_date_gmt":"2021-05-17 16:37:18","post_content":"\n Um estudo do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e C\u00e9lulas-Tronco da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) feito com pares de g\u00eameos univitelinos e bivitelinos revelou que irm\u00e3os geneticamente id\u00eanticos expostos \u00e0 covid tendem a ter sintomas e desfechos parecidos. J\u00e1 entre os que apresentam genomas diferentes, a tend\u00eancia mais forte foi de casos distintos. O resultado j\u00e1 indicava um componente gen\u00e9tico forte na infec\u00e7\u00e3o e na manifesta\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n Outra pesquisa do mesmo grupo analisou dados de 86 casais, entre eles Thais e Erik, em que um dos c\u00f4njuges foi infectado pelo Sars-CoV2 e o outro n\u00e3o. O objetivo era justamente tentar encontrar perfis gen\u00e9ticos capazes de explicar a discrep\u00e2ncia. Os dois trabalhos foram publicados na plataforma cient\u00edfica MedRxiv e ainda n\u00e3o foram revisados por pares.<\/p>\n\n\n\n \"A gente tem certeza de que a gen\u00e9tica est\u00e1 envolvida em v\u00e1rios aspectos da doen\u00e7a\", afirmou o bi\u00f3logo Mateus Vidigal, principal autor do estudo. \"Quer\u00edamos investigar a influ\u00eancia da gen\u00e9tica na infec\u00e7\u00e3o, na variabilidade de sintomas e no desfecho; al\u00e9m dos mecanismos de resist\u00eancia e suscetibilidade \u00e0 doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n A partir do sequenciamento gen\u00e9tico dos 172 volunt\u00e1rios, os cientistas conseguiram detectar duas sequ\u00eancias espec\u00edficas de variantes ligadas ao sistema imunol\u00f3gico que chamaram de MICA e MICB. Nos indiv\u00edduos infectados, as MICA estavam aumentadas, e as MICB, reduzidas. Nos resistentes, as MICB apareciam mais. A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n \"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os indiv\u00edduos resistentes t\u00eam uma muta\u00e7\u00e3o em um \u00fanico gene espec\u00edfico, chamado CCR5.<\/p>\n\n\n\n \"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n \"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n \"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n \"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
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Os dois trabalhos foram publicados na plataforma cient\u00edfica MedRxiv e ainda n\u00e3o foram revisados por pares.<\/p>\n\n\n\n \"A gente tem certeza de que a gen\u00e9tica est\u00e1 envolvida em v\u00e1rios aspectos da doen\u00e7a\", afirmou o bi\u00f3logo Mateus Vidigal, principal autor do estudo. \"Quer\u00edamos investigar a influ\u00eancia da gen\u00e9tica na infec\u00e7\u00e3o, na variabilidade de sintomas e no desfecho; al\u00e9m dos mecanismos de resist\u00eancia e suscetibilidade \u00e0 doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n A partir do sequenciamento gen\u00e9tico dos 172 volunt\u00e1rios, os cientistas conseguiram detectar duas sequ\u00eancias espec\u00edficas de variantes ligadas ao sistema imunol\u00f3gico que chamaram de MICA e MICB. Nos indiv\u00edduos infectados, as MICA estavam aumentadas, e as MICB, reduzidas. Nos resistentes, as MICB apareciam mais. A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n \"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. 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O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n \"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
1 vagas \u2013 Gerente de Vendas Interno <\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>Planejar vendas, atender clientes, coletar indicadores do mercado consumidor.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cGerente de Vendas Interno\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n","post_title":"Sine Manaus oferece 121 vagas de emprego nesta ter\u00e7a-feira, 18\/5; confira as vagas","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"sine-manaus-oferece-121-vagas-de-emprego-nesta-terca-feira-18-5-confira-as-vagas","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 18:55:17","post_modified_gmt":"2021-05-17 22:55:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8131","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8103,"post_author":"7","post_date":"2021-05-17 12:37:18","post_date_gmt":"2021-05-17 16:37:18","post_content":"\n Um estudo do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e C\u00e9lulas-Tronco da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) feito com pares de g\u00eameos univitelinos e bivitelinos revelou que irm\u00e3os geneticamente id\u00eanticos expostos \u00e0 covid tendem a ter sintomas e desfechos parecidos. J\u00e1 entre os que apresentam genomas diferentes, a tend\u00eancia mais forte foi de casos distintos. O resultado j\u00e1 indicava um componente gen\u00e9tico forte na infec\u00e7\u00e3o e na manifesta\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n Outra pesquisa do mesmo grupo analisou dados de 86 casais, entre eles Thais e Erik, em que um dos c\u00f4njuges foi infectado pelo Sars-CoV2 e o outro n\u00e3o. O objetivo era justamente tentar encontrar perfis gen\u00e9ticos capazes de explicar a discrep\u00e2ncia. Os dois trabalhos foram publicados na plataforma cient\u00edfica MedRxiv e ainda n\u00e3o foram revisados por pares.<\/p>\n\n\n\n \"A gente tem certeza de que a gen\u00e9tica est\u00e1 envolvida em v\u00e1rios aspectos da doen\u00e7a\", afirmou o bi\u00f3logo Mateus Vidigal, principal autor do estudo. \"Quer\u00edamos investigar a influ\u00eancia da gen\u00e9tica na infec\u00e7\u00e3o, na variabilidade de sintomas e no desfecho; al\u00e9m dos mecanismos de resist\u00eancia e suscetibilidade \u00e0 doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n A partir do sequenciamento gen\u00e9tico dos 172 volunt\u00e1rios, os cientistas conseguiram detectar duas sequ\u00eancias espec\u00edficas de variantes ligadas ao sistema imunol\u00f3gico que chamaram de MICA e MICB. Nos indiv\u00edduos infectados, as MICA estavam aumentadas, e as MICB, reduzidas. Nos resistentes, as MICB apareciam mais. A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n \"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os indiv\u00edduos resistentes t\u00eam uma muta\u00e7\u00e3o em um \u00fanico gene espec\u00edfico, chamado CCR5.<\/p>\n\n\n\n \"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n \"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n \"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n \"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cVendedor Interno\u201d para<\/strong> sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n\n\n\n 1 vagas \u2013 Gerente de Vendas Interno <\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>Planejar vendas, atender clientes, coletar indicadores do mercado consumidor.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cGerente de Vendas Interno\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n","post_title":"Sine Manaus oferece 121 vagas de emprego nesta ter\u00e7a-feira, 18\/5; confira as vagas","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"sine-manaus-oferece-121-vagas-de-emprego-nesta-terca-feira-18-5-confira-as-vagas","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 18:55:17","post_modified_gmt":"2021-05-17 22:55:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8131","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8103,"post_author":"7","post_date":"2021-05-17 12:37:18","post_date_gmt":"2021-05-17 16:37:18","post_content":"\n Um estudo do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e C\u00e9lulas-Tronco da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) feito com pares de g\u00eameos univitelinos e bivitelinos revelou que irm\u00e3os geneticamente id\u00eanticos expostos \u00e0 covid tendem a ter sintomas e desfechos parecidos. 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Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n \"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
Atividades \u2013 <\/strong>realizar vendas com foco nos produtos da empresa, gerir a carteira de clientes e identificar novas oportunidades de neg\u00f3cios.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cVendedor Interno\u201d para<\/strong> sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n\n\n\n 1 vagas \u2013 Gerente de Vendas Interno <\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>Planejar vendas, atender clientes, coletar indicadores do mercado consumidor.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cGerente de Vendas Interno\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n","post_title":"Sine Manaus oferece 121 vagas de emprego nesta ter\u00e7a-feira, 18\/5; confira as vagas","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"sine-manaus-oferece-121-vagas-de-emprego-nesta-terca-feira-18-5-confira-as-vagas","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 18:55:17","post_modified_gmt":"2021-05-17 22:55:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8131","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8103,"post_author":"7","post_date":"2021-05-17 12:37:18","post_date_gmt":"2021-05-17 16:37:18","post_content":"\n Um estudo do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e C\u00e9lulas-Tronco da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) feito com pares de g\u00eameos univitelinos e bivitelinos revelou que irm\u00e3os geneticamente id\u00eanticos expostos \u00e0 covid tendem a ter sintomas e desfechos parecidos. J\u00e1 entre os que apresentam genomas diferentes, a tend\u00eancia mais forte foi de casos distintos. O resultado j\u00e1 indicava um componente gen\u00e9tico forte na infec\u00e7\u00e3o e na manifesta\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n Outra pesquisa do mesmo grupo analisou dados de 86 casais, entre eles Thais e Erik, em que um dos c\u00f4njuges foi infectado pelo Sars-CoV2 e o outro n\u00e3o. O objetivo era justamente tentar encontrar perfis gen\u00e9ticos capazes de explicar a discrep\u00e2ncia. Os dois trabalhos foram publicados na plataforma cient\u00edfica MedRxiv e ainda n\u00e3o foram revisados por pares.<\/p>\n\n\n\n \"A gente tem certeza de que a gen\u00e9tica est\u00e1 envolvida em v\u00e1rios aspectos da doen\u00e7a\", afirmou o bi\u00f3logo Mateus Vidigal, principal autor do estudo. \"Quer\u00edamos investigar a influ\u00eancia da gen\u00e9tica na infec\u00e7\u00e3o, na variabilidade de sintomas e no desfecho; al\u00e9m dos mecanismos de resist\u00eancia e suscetibilidade \u00e0 doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n A partir do sequenciamento gen\u00e9tico dos 172 volunt\u00e1rios, os cientistas conseguiram detectar duas sequ\u00eancias espec\u00edficas de variantes ligadas ao sistema imunol\u00f3gico que chamaram de MICA e MICB. Nos indiv\u00edduos infectados, as MICA estavam aumentadas, e as MICB, reduzidas. Nos resistentes, as MICB apareciam mais. A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n \"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os indiv\u00edduos resistentes t\u00eam uma muta\u00e7\u00e3o em um \u00fanico gene espec\u00edfico, chamado CCR5.<\/p>\n\n\n\n \"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n \"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n \"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n \"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>realizar vendas com foco nos produtos da empresa, gerir a carteira de clientes e identificar novas oportunidades de neg\u00f3cios.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cVendedor Interno\u201d para<\/strong> sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n\n\n\n 1 vagas \u2013 Gerente de Vendas Interno <\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>Planejar vendas, atender clientes, coletar indicadores do mercado consumidor.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cGerente de Vendas Interno\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n","post_title":"Sine Manaus oferece 121 vagas de emprego nesta ter\u00e7a-feira, 18\/5; confira as vagas","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"sine-manaus-oferece-121-vagas-de-emprego-nesta-terca-feira-18-5-confira-as-vagas","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 18:55:17","post_modified_gmt":"2021-05-17 22:55:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8131","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8103,"post_author":"7","post_date":"2021-05-17 12:37:18","post_date_gmt":"2021-05-17 16:37:18","post_content":"\n Um estudo do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e C\u00e9lulas-Tronco da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) feito com pares de g\u00eameos univitelinos e bivitelinos revelou que irm\u00e3os geneticamente id\u00eanticos expostos \u00e0 covid tendem a ter sintomas e desfechos parecidos. J\u00e1 entre os que apresentam genomas diferentes, a tend\u00eancia mais forte foi de casos distintos. O resultado j\u00e1 indicava um componente gen\u00e9tico forte na infec\u00e7\u00e3o e na manifesta\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n Outra pesquisa do mesmo grupo analisou dados de 86 casais, entre eles Thais e Erik, em que um dos c\u00f4njuges foi infectado pelo Sars-CoV2 e o outro n\u00e3o. O objetivo era justamente tentar encontrar perfis gen\u00e9ticos capazes de explicar a discrep\u00e2ncia. Os dois trabalhos foram publicados na plataforma cient\u00edfica MedRxiv e ainda n\u00e3o foram revisados por pares.<\/p>\n\n\n\n \"A gente tem certeza de que a gen\u00e9tica est\u00e1 envolvida em v\u00e1rios aspectos da doen\u00e7a\", afirmou o bi\u00f3logo Mateus Vidigal, principal autor do estudo. \"Quer\u00edamos investigar a influ\u00eancia da gen\u00e9tica na infec\u00e7\u00e3o, na variabilidade de sintomas e no desfecho; al\u00e9m dos mecanismos de resist\u00eancia e suscetibilidade \u00e0 doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n A partir do sequenciamento gen\u00e9tico dos 172 volunt\u00e1rios, os cientistas conseguiram detectar duas sequ\u00eancias espec\u00edficas de variantes ligadas ao sistema imunol\u00f3gico que chamaram de MICA e MICB. Nos indiv\u00edduos infectados, as MICA estavam aumentadas, e as MICB, reduzidas. Nos resistentes, as MICB apareciam mais. A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n \"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. 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Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n \"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n \"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>realizar vendas com foco nos produtos da empresa, gerir a carteira de clientes e identificar novas oportunidades de neg\u00f3cios.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cVendedor Interno\u201d para<\/strong> sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n\n\n\n 1 vagas \u2013 Gerente de Vendas Interno <\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>Planejar vendas, atender clientes, coletar indicadores do mercado consumidor.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cGerente de Vendas Interno\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n","post_title":"Sine Manaus oferece 121 vagas de emprego nesta ter\u00e7a-feira, 18\/5; confira as vagas","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"sine-manaus-oferece-121-vagas-de-emprego-nesta-terca-feira-18-5-confira-as-vagas","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 18:55:17","post_modified_gmt":"2021-05-17 22:55:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8131","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8103,"post_author":"7","post_date":"2021-05-17 12:37:18","post_date_gmt":"2021-05-17 16:37:18","post_content":"\n Um estudo do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e C\u00e9lulas-Tronco da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) feito com pares de g\u00eameos univitelinos e bivitelinos revelou que irm\u00e3os geneticamente id\u00eanticos expostos \u00e0 covid tendem a ter sintomas e desfechos parecidos. J\u00e1 entre os que apresentam genomas diferentes, a tend\u00eancia mais forte foi de casos distintos. O resultado j\u00e1 indicava um componente gen\u00e9tico forte na infec\u00e7\u00e3o e na manifesta\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n Outra pesquisa do mesmo grupo analisou dados de 86 casais, entre eles Thais e Erik, em que um dos c\u00f4njuges foi infectado pelo Sars-CoV2 e o outro n\u00e3o. O objetivo era justamente tentar encontrar perfis gen\u00e9ticos capazes de explicar a discrep\u00e2ncia. Os dois trabalhos foram publicados na plataforma cient\u00edfica MedRxiv e ainda n\u00e3o foram revisados por pares.<\/p>\n\n\n\n \"A gente tem certeza de que a gen\u00e9tica est\u00e1 envolvida em v\u00e1rios aspectos da doen\u00e7a\", afirmou o bi\u00f3logo Mateus Vidigal, principal autor do estudo. \"Quer\u00edamos investigar a influ\u00eancia da gen\u00e9tica na infec\u00e7\u00e3o, na variabilidade de sintomas e no desfecho; al\u00e9m dos mecanismos de resist\u00eancia e suscetibilidade \u00e0 doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n A partir do sequenciamento gen\u00e9tico dos 172 volunt\u00e1rios, os cientistas conseguiram detectar duas sequ\u00eancias espec\u00edficas de variantes ligadas ao sistema imunol\u00f3gico que chamaram de MICA e MICB. Nos indiv\u00edduos infectados, as MICA estavam aumentadas, e as MICB, reduzidas. Nos resistentes, as MICB apareciam mais. A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n \"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os indiv\u00edduos resistentes t\u00eam uma muta\u00e7\u00e3o em um \u00fanico gene espec\u00edfico, chamado CCR5.<\/p>\n\n\n\n \"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n \"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n \"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n \"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
3 vagas \u2013 Vendedor Interno<\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>realizar vendas com foco nos produtos da empresa, gerir a carteira de clientes e identificar novas oportunidades de neg\u00f3cios.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cVendedor Interno\u201d para<\/strong> sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n\n\n\n 1 vagas \u2013 Gerente de Vendas Interno <\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>Planejar vendas, atender clientes, coletar indicadores do mercado consumidor.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cGerente de Vendas Interno\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n","post_title":"Sine Manaus oferece 121 vagas de emprego nesta ter\u00e7a-feira, 18\/5; confira as vagas","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"sine-manaus-oferece-121-vagas-de-emprego-nesta-terca-feira-18-5-confira-as-vagas","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 18:55:17","post_modified_gmt":"2021-05-17 22:55:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8131","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8103,"post_author":"7","post_date":"2021-05-17 12:37:18","post_date_gmt":"2021-05-17 16:37:18","post_content":"\n Um estudo do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e C\u00e9lulas-Tronco da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) feito com pares de g\u00eameos univitelinos e bivitelinos revelou que irm\u00e3os geneticamente id\u00eanticos expostos \u00e0 covid tendem a ter sintomas e desfechos parecidos. J\u00e1 entre os que apresentam genomas diferentes, a tend\u00eancia mais forte foi de casos distintos. O resultado j\u00e1 indicava um componente gen\u00e9tico forte na infec\u00e7\u00e3o e na manifesta\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n Outra pesquisa do mesmo grupo analisou dados de 86 casais, entre eles Thais e Erik, em que um dos c\u00f4njuges foi infectado pelo Sars-CoV2 e o outro n\u00e3o. O objetivo era justamente tentar encontrar perfis gen\u00e9ticos capazes de explicar a discrep\u00e2ncia. 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A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n \"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. 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Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n \"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cAuxiliar T\u00e9cnico de TV\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n\n\n\n 3 vagas \u2013 Vendedor Interno<\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>realizar vendas com foco nos produtos da empresa, gerir a carteira de clientes e identificar novas oportunidades de neg\u00f3cios.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cVendedor Interno\u201d para<\/strong> sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n\n\n\n 1 vagas \u2013 Gerente de Vendas Interno <\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>Planejar vendas, atender clientes, coletar indicadores do mercado consumidor.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cGerente de Vendas Interno\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n","post_title":"Sine Manaus oferece 121 vagas de emprego nesta ter\u00e7a-feira, 18\/5; confira as vagas","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"sine-manaus-oferece-121-vagas-de-emprego-nesta-terca-feira-18-5-confira-as-vagas","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 18:55:17","post_modified_gmt":"2021-05-17 22:55:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8131","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8103,"post_author":"7","post_date":"2021-05-17 12:37:18","post_date_gmt":"2021-05-17 16:37:18","post_content":"\n Um estudo do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e C\u00e9lulas-Tronco da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) feito com pares de g\u00eameos univitelinos e bivitelinos revelou que irm\u00e3os geneticamente id\u00eanticos expostos \u00e0 covid tendem a ter sintomas e desfechos parecidos. J\u00e1 entre os que apresentam genomas diferentes, a tend\u00eancia mais forte foi de casos distintos. O resultado j\u00e1 indicava um componente gen\u00e9tico forte na infec\u00e7\u00e3o e na manifesta\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n Outra pesquisa do mesmo grupo analisou dados de 86 casais, entre eles Thais e Erik, em que um dos c\u00f4njuges foi infectado pelo Sars-CoV2 e o outro n\u00e3o. O objetivo era justamente tentar encontrar perfis gen\u00e9ticos capazes de explicar a discrep\u00e2ncia. Os dois trabalhos foram publicados na plataforma cient\u00edfica MedRxiv e ainda n\u00e3o foram revisados por pares.<\/p>\n\n\n\n \"A gente tem certeza de que a gen\u00e9tica est\u00e1 envolvida em v\u00e1rios aspectos da doen\u00e7a\", afirmou o bi\u00f3logo Mateus Vidigal, principal autor do estudo. \"Quer\u00edamos investigar a influ\u00eancia da gen\u00e9tica na infec\u00e7\u00e3o, na variabilidade de sintomas e no desfecho; al\u00e9m dos mecanismos de resist\u00eancia e suscetibilidade \u00e0 doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n A partir do sequenciamento gen\u00e9tico dos 172 volunt\u00e1rios, os cientistas conseguiram detectar duas sequ\u00eancias espec\u00edficas de variantes ligadas ao sistema imunol\u00f3gico que chamaram de MICA e MICB. Nos indiv\u00edduos infectados, as MICA estavam aumentadas, e as MICB, reduzidas. Nos resistentes, as MICB apareciam mais. A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n \"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os indiv\u00edduos resistentes t\u00eam uma muta\u00e7\u00e3o em um \u00fanico gene espec\u00edfico, chamado CCR5.<\/p>\n\n\n\n \"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n \"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n \"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n \"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
Atividades \u2013 <\/strong>realizar o reparo em toda linha de \u00e1udio e v\u00eddeo relacionados \u00e0 TV.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cAuxiliar T\u00e9cnico de TV\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n\n\n\n 3 vagas \u2013 Vendedor Interno<\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>realizar vendas com foco nos produtos da empresa, gerir a carteira de clientes e identificar novas oportunidades de neg\u00f3cios.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cVendedor Interno\u201d para<\/strong> sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n\n\n\n 1 vagas \u2013 Gerente de Vendas Interno <\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>Planejar vendas, atender clientes, coletar indicadores do mercado consumidor.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cGerente de Vendas Interno\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n","post_title":"Sine Manaus oferece 121 vagas de emprego nesta ter\u00e7a-feira, 18\/5; confira as vagas","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"sine-manaus-oferece-121-vagas-de-emprego-nesta-terca-feira-18-5-confira-as-vagas","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 18:55:17","post_modified_gmt":"2021-05-17 22:55:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8131","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8103,"post_author":"7","post_date":"2021-05-17 12:37:18","post_date_gmt":"2021-05-17 16:37:18","post_content":"\n Um estudo do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e C\u00e9lulas-Tronco da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) feito com pares de g\u00eameos univitelinos e bivitelinos revelou que irm\u00e3os geneticamente id\u00eanticos expostos \u00e0 covid tendem a ter sintomas e desfechos parecidos. 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A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n \"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. 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Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n \"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n \"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
Requisitos obrigat\u00f3rios \u2013 <\/strong>ter experi\u00eancia em reparo da linha de TV e possuir Carteira Nacional de Habilita\u00e7\u00e3o categoria \u201cB\u201d, dentro do prazo de validade;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>realizar o reparo em toda linha de \u00e1udio e v\u00eddeo relacionados \u00e0 TV.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cAuxiliar T\u00e9cnico de TV\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n\n\n\n 3 vagas \u2013 Vendedor Interno<\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>realizar vendas com foco nos produtos da empresa, gerir a carteira de clientes e identificar novas oportunidades de neg\u00f3cios.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cVendedor Interno\u201d para<\/strong> sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n\n\n\n 1 vagas \u2013 Gerente de Vendas Interno <\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>Planejar vendas, atender clientes, coletar indicadores do mercado consumidor.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cGerente de Vendas Interno\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n","post_title":"Sine Manaus oferece 121 vagas de emprego nesta ter\u00e7a-feira, 18\/5; confira as vagas","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"sine-manaus-oferece-121-vagas-de-emprego-nesta-terca-feira-18-5-confira-as-vagas","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 18:55:17","post_modified_gmt":"2021-05-17 22:55:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8131","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8103,"post_author":"7","post_date":"2021-05-17 12:37:18","post_date_gmt":"2021-05-17 16:37:18","post_content":"\n Um estudo do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e C\u00e9lulas-Tronco da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) feito com pares de g\u00eameos univitelinos e bivitelinos revelou que irm\u00e3os geneticamente id\u00eanticos expostos \u00e0 covid tendem a ter sintomas e desfechos parecidos. J\u00e1 entre os que apresentam genomas diferentes, a tend\u00eancia mais forte foi de casos distintos. O resultado j\u00e1 indicava um componente gen\u00e9tico forte na infec\u00e7\u00e3o e na manifesta\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n Outra pesquisa do mesmo grupo analisou dados de 86 casais, entre eles Thais e Erik, em que um dos c\u00f4njuges foi infectado pelo Sars-CoV2 e o outro n\u00e3o. O objetivo era justamente tentar encontrar perfis gen\u00e9ticos capazes de explicar a discrep\u00e2ncia. Os dois trabalhos foram publicados na plataforma cient\u00edfica MedRxiv e ainda n\u00e3o foram revisados por pares.<\/p>\n\n\n\n \"A gente tem certeza de que a gen\u00e9tica est\u00e1 envolvida em v\u00e1rios aspectos da doen\u00e7a\", afirmou o bi\u00f3logo Mateus Vidigal, principal autor do estudo. \"Quer\u00edamos investigar a influ\u00eancia da gen\u00e9tica na infec\u00e7\u00e3o, na variabilidade de sintomas e no desfecho; al\u00e9m dos mecanismos de resist\u00eancia e suscetibilidade \u00e0 doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n A partir do sequenciamento gen\u00e9tico dos 172 volunt\u00e1rios, os cientistas conseguiram detectar duas sequ\u00eancias espec\u00edficas de variantes ligadas ao sistema imunol\u00f3gico que chamaram de MICA e MICB. Nos indiv\u00edduos infectados, as MICA estavam aumentadas, e as MICB, reduzidas. Nos resistentes, as MICB apareciam mais. A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n \"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os indiv\u00edduos resistentes t\u00eam uma muta\u00e7\u00e3o em um \u00fanico gene espec\u00edfico, chamado CCR5.<\/p>\n\n\n\n \"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n \"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n \"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n \"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 dois meses na Carteira de Trabalho ou declara\u00e7\u00e3o;<\/p>\n\n\n\n Requisitos obrigat\u00f3rios \u2013 <\/strong>ter experi\u00eancia em reparo da linha de TV e possuir Carteira Nacional de Habilita\u00e7\u00e3o categoria \u201cB\u201d, dentro do prazo de validade;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>realizar o reparo em toda linha de \u00e1udio e v\u00eddeo relacionados \u00e0 TV.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cAuxiliar T\u00e9cnico de TV\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n\n\n\n 3 vagas \u2013 Vendedor Interno<\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>realizar vendas com foco nos produtos da empresa, gerir a carteira de clientes e identificar novas oportunidades de neg\u00f3cios.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cVendedor Interno\u201d para<\/strong> sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n\n\n\n 1 vagas \u2013 Gerente de Vendas Interno <\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>Planejar vendas, atender clientes, coletar indicadores do mercado consumidor.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cGerente de Vendas Interno\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n","post_title":"Sine Manaus oferece 121 vagas de emprego nesta ter\u00e7a-feira, 18\/5; confira as vagas","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"sine-manaus-oferece-121-vagas-de-emprego-nesta-terca-feira-18-5-confira-as-vagas","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 18:55:17","post_modified_gmt":"2021-05-17 22:55:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8131","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8103,"post_author":"7","post_date":"2021-05-17 12:37:18","post_date_gmt":"2021-05-17 16:37:18","post_content":"\n Um estudo do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e C\u00e9lulas-Tronco da Universidade de S\u00e3o Paulo (USP) feito com pares de g\u00eameos univitelinos e bivitelinos revelou que irm\u00e3os geneticamente id\u00eanticos expostos \u00e0 covid tendem a ter sintomas e desfechos parecidos. 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Os dois trabalhos foram publicados na plataforma cient\u00edfica MedRxiv e ainda n\u00e3o foram revisados por pares.<\/p>\n\n\n\n \"A gente tem certeza de que a gen\u00e9tica est\u00e1 envolvida em v\u00e1rios aspectos da doen\u00e7a\", afirmou o bi\u00f3logo Mateus Vidigal, principal autor do estudo. \"Quer\u00edamos investigar a influ\u00eancia da gen\u00e9tica na infec\u00e7\u00e3o, na variabilidade de sintomas e no desfecho; al\u00e9m dos mecanismos de resist\u00eancia e suscetibilidade \u00e0 doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n A partir do sequenciamento gen\u00e9tico dos 172 volunt\u00e1rios, os cientistas conseguiram detectar duas sequ\u00eancias espec\u00edficas de variantes ligadas ao sistema imunol\u00f3gico que chamaram de MICA e MICB. Nos indiv\u00edduos infectados, as MICA estavam aumentadas, e as MICB, reduzidas. Nos resistentes, as MICB apareciam mais. A descoberta pode ajudar n\u00e3o apenas a entender o desenvolvimento da doen\u00e7a como tamb\u00e9m servir de base para futuros medicamentos.<\/p>\n\n\n\n \"Uma vez que se conhece o componente gen\u00e9tico por tr\u00e1s da covid, isso abre uma nova perspectiva de tratamento\", disse Vidigal. \"Os tratamentos hoje n\u00e3o s\u00e3o coletivos, n\u00e3o temos nada muito espec\u00edfico. \u00c9 importante ter tratamentos mais individualizados para melhorar o progn\u00f3stico.\"<\/p>\n\n\n\n Os cientistas j\u00e1 sabem, no entanto, que v\u00e1rios genes est\u00e3o envolvidos e n\u00e3o apenas um, como no caso do HIV. Embora muito rara, a resist\u00eancia \u00e0 infec\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus da aids est\u00e1 presente em 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os indiv\u00edduos resistentes t\u00eam uma muta\u00e7\u00e3o em um \u00fanico gene espec\u00edfico, chamado CCR5.<\/p>\n\n\n\n \"Se conseguirmos mapear esses genes, poderemos saber de antem\u00e3o quem s\u00e3o os indiv\u00edduos resistentes e os mais vulner\u00e1veis\", afirmou a geneticista Mayana Zatz, que tamb\u00e9m participa do estudo.<\/p>\n\n\n\n \"Com um teste gen\u00e9tico simples, por exemplo, poder\u00edamos liberar as pessoas resistentes, que n\u00e3o se infectam nem infectam outras pessoas para circularem livremente. Essas pessoas poderiam tamb\u00e9m ir para o fim da fila da vacina\u00e7\u00e3o\", acrescenta a cientista.<\/p>\n\n\n\n Um terceiro estudo da mesma equipe ainda em andamento analisa diferentes respostas \u00e0 doen\u00e7a em cem indiv\u00edduos nonagen\u00e1rios e at\u00e9 centen\u00e1rios que sobreviveram \u00e0 covid. Enquanto muitos jovens sem comorbidades tiveram formas graves da doen\u00e7a, alguns desses chamados superidosos (que teoricamente deveriam ser mais suscet\u00edveis) tiveram casos muito brandos.<\/p>\n\n\n\n \"A gente espera que esses superidosos que se recuperaram da covid tenham perfil semelhante ao dos indiv\u00edduos mais resistentes do estudo dos casais\", contou Vidigal. \"Mas n\u00e3o sabemos ainda se ser\u00e3o os mesmos genes, as mesmas variantes, ou se s\u00e3o outros contribuindo para a recupera\u00e7\u00e3o. Tivemos o caso de uma mulher de 114 anos que se recuperou, e de um homem de 110 anos que j\u00e1 enfrentou diversas epidemias e tamb\u00e9m superou a doen\u00e7a.\"<\/p>\n\n\n\n Cientistas alertam para o fato de que todos os cuidados de preven\u00e7\u00e3o devem ser mantidos, como uso de m\u00e1scara, distanciamento social e higiene pessoal. Segundo eles, o fato de algumas pessoas terem se mostrado imunes a uma determinada variante do v\u00edrus n\u00e3o significa que elas ser\u00e3o imunes a todas. \"Eu tenho medo, continuo seguindo todas as medidas\", diz Thais.<\/p>\n\n\n\n Cinco institui\u00e7\u00f5es do Pa\u00eds criaram em parceria um projeto para combater a covid-19 usando intelig\u00eancia artificial. O objetivo \u00e9 empregar essa tecnologia para detectar mais rapidamente variantes do coronav\u00edrus, prever poss\u00edveis novos focos da doen\u00e7a e identificar comorbidades ainda n\u00e3o associadas a seus casos graves. Dessa forma, ajudaria m\u00e9dicos e gestores na busca por tratamentos e pol\u00edticas p\u00fablicas mais eficazes.<\/p>\n\n\n\n A iniciativa \u00e9 uma das doze selecionadas pela Chamada P\u00fablica Brics Covid-19. Essa a\u00e7\u00e3o apoia pesquisas de enfrentamento \u00e0 crise sanit\u00e1ria nos pa\u00edses do bloco. A China n\u00e3o participa. O projeto brasileiro \u00e9 coordenado pela professora de Rob\u00f3tica e Intelig\u00eancia Artificial Esther Colombini. Ela integra o Instituto dos Engenheiros El\u00e9tricos e Eletr\u00f4nicos (Ieee). Tamb\u00e9m atua em colabora\u00e7\u00e3o com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).<\/p>\n\n\n\n Atuam no projeto ainda pesquisadores da pr\u00f3pria Unicamp, da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Insper. \"M\u00e9dicos e especialistas s\u00f3 conseguem identificar novas cepas quando eles v\u00e3o percebendo novos padr\u00f5es da covid\", lembrou Esther. Com o uso de intelig\u00eancia artificial, ser\u00e1 poss\u00edvel analisar milh\u00f5es de prontu\u00e1rios e exames cl\u00ednicos e de imagem para identificar mais rapidamente esses padr\u00f5es. Al\u00e9m de acelerar a descoberta de novas cepas, o projeto tem potencial para ajudar tamb\u00e9m em outras frentes.<\/p>\n\n\n\n \"Poderemos, por exemplo, identificar se com determinados padr\u00f5es a pessoa pode ter uma evolu\u00e7\u00e3o melhor ou pior da doen\u00e7a. Hoje uma comorbidade pr\u00e9via pode ser agravante, mas talvez no futuro n\u00e3o seja. A idade ainda \u00e9 importante, mas n\u00e3o \u00e9 um fator predominante como era nas primeiras cepas. A ideia de usar sistemas inteligentes \u00e9 justamente aliment\u00e1-los o tempo inteiro com novos dados para que possam identificar novos padr\u00f5es\", explicou.<\/p>\n\n\n\n O projeto foi iniciado recentemente. A expectativa \u00e9 de que os primeiros resultados possam ser vistos em seis meses. At\u00e9 l\u00e1, um dos desafios ser\u00e1 conseguir uma base de dados robusta para mapear padr\u00f5es. Por ora, os pesquisadores usam bancos de dados p\u00fablicos e de alguns hospitais privados de S\u00e3o Paulo. \"A ideia \u00e9 expandir, fazer parcerias com outros Estados e outros hospitais.\"<\/p>\n\n\n\n Esther afirmou que algumas dificuldades precisar\u00e3o ser superadas. \"\u00c0s vezes temos uma base com 4 milh\u00f5es de registros, dos quais conseguimos usar efetivamente 500 mil. Os prontu\u00e1rios eletr\u00f4nicos s\u00e3o importantes, s\u00e3o a base para n\u00f3s, mas o pr\u00f3prio preenchimento, ou mesmo a forma como os sistemas s\u00e3o constru\u00eddos, dificulta, porque s\u00e3o diferentes. \u00c9 um desafio n\u00e3o s\u00f3 nosso, mas que \u00e9 visto no mundo todo.\"<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, o objetivo da pesquisa \u00e9 aprimorar condi\u00e7\u00f5es de enfrentamento da pandemia nas mais diversas frentes. \"A ideia \u00e9 oferecer apoio para tomada de decis\u00e3o em meio \u00e0 pandemia, n\u00e3o apenas no tratamento, mas tamb\u00e9m sobre regi\u00f5es com maior risco de infec\u00e7\u00e3o e at\u00e9 mesmo auxiliar para se fazer uma melhor distribui\u00e7\u00e3o de insumos pelo Pa\u00eds.\"<\/p>\n","post_title":"Cientistas da USP investigam se h\u00e1 pessoas 'superimunes' \u00e0 covid-19","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"cientistas-da-usp-investigam-se-ha-pessoas-superimunes-a-covid-19","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-05-17 12:38:04","post_modified_gmt":"2021-05-17 16:38:04","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/estadodoamazonas.com\/?p=8103","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":22},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"jnews_block_5"};
Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino t\u00e9cnico completo em Eletr\u00f4nica;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 dois meses na Carteira de Trabalho ou declara\u00e7\u00e3o;<\/p>\n\n\n\n Requisitos obrigat\u00f3rios \u2013 <\/strong>ter experi\u00eancia em reparo da linha de TV e possuir Carteira Nacional de Habilita\u00e7\u00e3o categoria \u201cB\u201d, dentro do prazo de validade;<\/p>\n\n\n\n Atividades \u2013 <\/strong>realizar o reparo em toda linha de \u00e1udio e v\u00eddeo relacionados \u00e0 TV.<\/p>\n\n\n\n Enviar curr\u00edculo com a inser\u00e7\u00e3o do n\u00famero de PIS (Programa de Integra\u00e7\u00e3o Social) Ativo e o assunto \u201cAuxiliar T\u00e9cnico de TV\u201d para <\/strong>sinemanauspd21@gmail.com<\/strong><\/p>\n\n\n\n 3 vagas \u2013 Vendedor Interno<\/strong><\/p>\n\n\n\n Escolaridade<\/strong> \u2013 ensino m\u00e9dio completo;<\/p>\n\n\n\n Experi\u00eancia<\/strong> \u2013 seis meses na Carteira de Trabalho;<\/p>\n\n\n\n