Em entrevista à Rede Amazônica, nesta terça-feira (4), o pai de Audrey Silveira disse que Ademar Cardoso mantinha a filha dele, de 27 anos, em cárcere privado na casa da Cidade Nova, Zona Norte de Manaus. A jovem estava debilitada e os filhos, de 4 anos e uma bebê que atualmente tem apenas 8 meses, conviviam no mesmo local insalubre.
O homem, que é militar, informou que o mais velho tem noção de que a mãe nem sempre estava no seu estado normal e chegou a presenciar ela sendo atendida por médicos várias vezes. Segundo ele, o garotinho está fazendo tratamento psicológico e é ansioso e muito nervoso.
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Audrey deu à luz a uma menina em setembro de 2023, filha dela e de Ademar, e em outubro a jovem já estava viciada e em estado lamentável. Foi uma diarista da casa de Djidja que entrou em contato com a família dela e avisou sobre o estado do casal e das crianças.
O pai e mãe da ex-cunhada da ex-sinhazinha chamaram a polícia. “A patrulha se deslocou e o chefe da patrulha bateu na casa. Eles não queriam atender. Em conversas, o chefe da patrulha disse que se a mãe não pudesse falar, caracterizava o cárcere privado e depois do alerta alguém abriu a porta. O menino saiu para a rua e ela veio toda drogada, sem condições, quase sem andar. Saiu atrás do menino, cambaleando. Aí a patrulha pegou, jogou na viatura, chamou o Samu, levaram pro hospital Platão Araújo”, lembrou o pai da vítima.
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Desde então, a jovem está lutando contra o vício, chegou a ser internada e segundo o homem não se reconhece como viciada. “Não sei nem se vai chegar no estágio de reconhecer, porque às vezes as pessoas acabam morrendo. Espero que os fatos que aconteceram recentemente seja motivo para ela se tocar e tomar uma atitude na vida dela. Filha única. É triste, resumindo, é muito triste. É um sentimento de fracasso”, finalizou.
Audrey chegou a aparecer nas redes sociais, no final de maio, para desmentir que estava em estado “lamentável” ou debilitada. Um pouco melhor na fisionomia, ela disse que não estava “tão viciada” e que estava bem.
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