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Caso Débora: Família confirma que ossada encontrada era de filho esperado

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A família de Débora Alves da Silva, de 18 anos, que estava grávida e foi vítima de um assassinato brutal em julho deste ano, anunciou hoje (14) que a ossada humana descoberta no início de novembro pertence ao filho da jovem, que seria chamado Arthur. A descoberta ocorreu na mesma área onde o corpo de Débora foi encontrado, na comunidade Parque Mauá, bairro Mauazinho, zona leste de Manaus.

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De acordo com a mãe da vítima, Rita de Cássia, o laudo pericial do Departamento de Polícia Técnico-Científico (DPTC) confirmou que a ossada humana encontrada em 3 de novembro de 2023 pertencia ao bebê que Débora aguardava, o pequeno Arthur.

Gil Romero, identificado como o principal suspeito na morte de Débora grávida, relatou à polícia que retirou a criança do corpo da jovem e a lançou no rio. No entanto, essa versão não foi aceita pela família da vítima, que, desconfiada da declaração do suspeito, empreendeu buscas na área, resultando na descoberta da ossada de um bebê em 3 de novembro de 2023.

Após mais de 40 dias desde a localização da ossada pelos familiares, o Instituto Médico Legal (IML) confirmou que os restos mortais eram, de fato, do filho de Débora.

 

Relembre o caso Debora

A jovem Débora da Silva Alves, de 18 anos, assasinada em Manaus no início do mês de agosto teve o bebê retirado da barriga com uma faca de cozinha. A criança ainda teria sido colocada em um saco e jogada em um rio, segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). O principal suspeito do crime é o pai do bebê, Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, que está preso.

O homem é apontado como mentor e autor do assassinato de Débora. Segundo a família da vítima, a jovem estava grávida dele, mas o suspeito não queria assumir a criança.

Débora da Silva Alves, que estava grávida de oito meses, foi encontrada morta na manhã do dia 3 de agosto, em uma área de mata localizada no Mauazinho, Zona Leste de Manaus.

O corpo foi achado 5 dias após o crime, carbonizado, com sinais de asfixia e os pés cortados.

Em depoimento à Polícia na tarde de quarta-feira (9), o suspeito confessou que usou uma faca de cozinha para retirar a criança da barriga da vítima. Em seguida, conforme a Polícia Civil, ele colocou o corpo do bebê dentro de um saco, com pedaços de ferro e foi até o Porto da Ceasa, em Manaus. No local, pegou uma embarcação e jogou o saco dentro do rio.

O suspeito foi preso na noite de terça-feira (8), em Curuá, no Pará, e transferido para Manaus, onde se encontra à disposição da Justiça.

 

 

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