Nesta sexta-feira (24), a Polícia Federal não há indícios que Gabriel Pereira Dantas, tenha envolvimento nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips. Ele se entregou onte, voluntariamente, mas acabou sendo solto hoje. Segundo a PF, ele apresentou uma “versão pouco crível e desconexa” dos fatos. Ele disse ter participado das mortes e teve sua prisão temporária requerida pela Polícia Civil, mas a Justiça de Atalaia do Norte (AM), que está à frente do caso, negou o pedido.
“Ainda na data de ontem [23], referida pessoa [Gabriel Dantas] foi encaminhada à sede da Polícia Federal em São Paulo para ser formalmente ouvida e prestar esclarecimentos sobre os fatos, mas optou por exercer seu direito constitucional de permanecer calado. Ele permanece em liberdade, tendo em vista que não há indícios de ter participado dos crimes ora em apuração, já que apresentou versão pouco crível e desconexa com os fatos até o momento apurados”, detalhou a PF, em nota à imprensa.
A prisão do suspeito foi anunciada pela Polícia Civil paulista, que informou que Gabriel se apresentou espontaneamente a policiais no centro da capital paulista, por volta das 6h desta quinta-feira (23). O delegado Roberto Monteiro, da Delegacia Seccional do Centro, chegou a dizer que a versão do rapaz tinha fundamento e que por isso requereu a prisão temporária do mesmo. Ainda segundo o delegado, o suspeito que se entregou à Polícia havia fugido do Amazonas e passado pelo estado do Pará e Mato Grosso, até finalmente chegar a São Paulo.
O caso continua sendo investigado. Ainda nesta sexta, a PF voltou atrás e confirmou que as mortes podem ter um mandante.