A sexta-feira (28) foi marcada pelos depoimentos da médica Juliana Brasil e da técnica de Enfermagem Raíssa Marinho, mas o que doeu mesmo foi ver a mãe de Benício falar do filho que morreu no último fim de semana no Hospital Santa Júlia.
Joyce e o marido, Bruno, não mexeram no quarto do filho e relataram que a saudade está doendo no peito do casal. “O Benício era a pureza, não me dava trabalho, era muito carinhoso e compreensivo”.
O pai disse que agora a luta é por justiça. O casal disse que a médica parecia perdida no atendimento quando viu Benício passar ma. “Ela não saía do celular, parece que tinha alguém orientando ela a como fazer”, disse Joyce.
Os pais ainda apontam que o depoimento da técnica de enfermagem foi preciso. Disseram que a médica demorou a socorrer Benício e que a prescrição de injetar adrenalina na veia é responsabilidade da médica.
“Se dependesse dela [da médica], o meu filho ainda ia estar lá no ambulatório, sofrendo e se contorcendo”.
A polícia fará uma acareação entre médica e técnica, mas já aponta contradições em depoimentos e falta de cuidado da Santa Júlia com protocolos.
O caso segue em apuração.
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