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Cantores são confundidos com traficantes e executados no Amazonas

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A morte do cantor sertanejo Igor Moreira, de 29 anos, no último dia 4 de janeiro, relembrou o assassinato parecido do também cantor Melvino de Jesus Junior, o “Junior e banda”, que ocorreu no dia 29 de abril de 2017. Ambas as vítimas foram executadas por engano.

Igor foi morto com 20 tiros, em uma casa localizada na rua Botelho Magalhães, bairro Colônia Santo Antônio, zona Norte de Manaus. Ele e a esposa foram abordados pelos criminosos que saíram de um carro branco e já foram efetuando os disparos.

Dez dias depois do crime, a Polícia Civil prendeu Wala Lourenço Ferreira, de 29 anos, conhecido como “BH” e Gabriel Mendes Ferreira, de 21 anos, o “Dedinho”. No dia 26 de janeiro, Patrick de Lima Batista, de 19 anos, o “PK”, foi preso por ser o autor dos disparos que tiraram a vida de Igor. No último dia 7 de fevereiro, Jânio Pacheco de Sales, conhecido como “Pica Pau”, de 36 anos, apontado como mandante do crime, também foi preso. Segundo a polícia os criminosos confessaram que mataram Igor por engano, na verdade eles estavam atrás de um traficante conhecido como “Loirinho”.

Segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) o caso foi elucidado.

A história se repete 

Outra morte por engano que também aconteceu no Amazonas, foi a do cantor Melvino de Jesus Sales,  mais conhecido como “Junior e Banda”, de 42 anos. Ele foi executado minutos depois de sair de um show durante a Festa do Açaí, no município de Codajás (a 297 quilômetros de Manaus), no dia 29 de abril de 2017.

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Evenilson de Oliveira Ferreira, vulgo “Mistério”, foi apontado como mandante do crime de um traficante de drogas de Coari, identificado apenas como “Vitão”, o que ocasionou na morte por engano de Junior e banda. Ele foi preso no dia 14 de junho do mesmo ano. O atirador Henrique Silva da Silva, de  22 anos, conhecido como “Ladrão”, Kaison Rodrigo Pena da Silva, de 23 anos , e Ozivan dos Santos Oliveira, de 31 anos, também foram presos.

A morte de Vitão seria paga com um quilo de drogas do tipo cocaína avaliada em R$ 6 mil  para cada um dos envolvidos na ação. O que não aconteceu, visto que o os criminosos pegaram o cara errado, segundo o titular na época da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DHES), Juan Valério.

Outros três envolvidos no crime permanecem foragidos, são eles: Marcos Ribeiro Ramos, conhecido como “Marquinhos”, Josiel Oliveira Lavareda, o “Dentinho“, e Fábio Barbosa de Souza, o “Índio”.

 

 

 

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