Um buraco na avenida Djalma Batista, na Zona Centro-Sul de Manaus, foi a causa do acidente que tirou a vida da biomédica Giovana Ribeiro da Silva, de 29 anos, grávida de oito meses. O laudo técnico do Instituto de Criminalística do Amazonas, concluído em 9 de julho e assinado pelo perito Adison de Jesus dos Santos, confirmou que a falta de manutenção no asfalto levou à tragédia ocorrida no dia 22 de junho.
Grávida que c0lidiu com buraco em Manaus era biomédica apaixonada por estética – Estado do Amazonas
Giovana e o marido trafegavam pela avenida quando o veículo atingiu o buraco, perdendo o controle. Ela foi lançada contra uma árvore no canteiro central e, apesar do atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), não resistiu aos ferimentos. O marido também ficou ferido, com lesões nas pernas, mas sobreviveu. O casal tinha grandes expectativas com a chegada da filha, que se chamaria Maria Caroline.
A Prefeitura de Manaus só interveio um dia depois do acidente, tampando o buraco em 23 de junho. Em nota, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) afirmou que o local já estava no cronograma de reparos, mas o problema surgiu pouco antes do acidente. A demora na ação, no entanto, não evitou a fatalidade, deixando familiares e amigos em profunda comoção.
O caso reforça a discussão sobre a precariedade da infraestrutura viária na cidade e a necessidade de manutenção preventiva para evitar novas tragédias. Na época do fato, nas redes sociais, usuários já apontavam a Prefeitura de Manaus como responsável, sobretudo o prefeito David Almeida.