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Brasil pode sofrer escassez de oxigênio por conta da Covid-19, alerta fornecedora

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Brasil| A falta de oxigênio vivida em Manaus, pode se tornar um problema nacional, o presidente da Indústria Brasileira de Gases (IBG), Newton de Oliveira, alerta que o Brasil poderá reviver a crise de Manaus (AM), onde pacientes com covid-19 morreram asfixiados após faltar oxigênio no estado no início do ano, caso a pandemia do novo coronavírus se agrave no país.

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“Se os índices de consumo de oxigênio continuarem subindo e crescerem mais do que 15%, é bem provável que aconteça em todo o país aquela situação de o pessoal estar precisando de oxigênio e não ter”, afirmou Newton, em entrevista ao portal Metrópoles, na segunda-feira (8).

“Se a demanda continuar crescendo nas proporções que vem crescendo, vai faltar produto [oxigênio hospitalar] ou vão faltar equipamentos para entregar produtos [como cilindros]. Esse é meu prognóstico. Não estou querendo assustar ninguém, é a situação real”, disse o empresário.

Caso medidas restritivas funcionem e a vacinação no país seja acelerada, o presidente da IBG destaca que a curva de crescimento da doença no país pode ceder.

Com 17 filiais em 10 estados do país, a IBG é a única empresa 100% brasileira do setor de gases do ar. A companhia divide o mercado com grandes multinacionais do setor, como as norte-americanas White Martins e Air Products, a francesa Air Liquide e a alemã Messer.

Em janeiro, diante do aumento de casos de covid-19 e consequente alta na taxa de hospitalizações, o sistema de saúde de Manaus entrou em colapso com a escassez de oxigênio.

O Brasil registrou 987 novas mortes pelo novo coronavírus e 32.321 casos da doença no sábado (6). Com isso, o total de mortos chegou a 266.398 e o de casos a 11.051.665, de acordo com o painel atualizado pelo Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde).

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