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Bolsonaro nomeia a si mesmo título de Grão-Mestre da Ordem Nacional do Mérito Científico

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Além dele próprio, Bolsonaro também nomeou quatro ministros aos títulos de "Chanceller" e membros do conselho.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) concedeu a si mesmo o título de Grão-Mestre da Ordem Nacional do Mérito Científico. O decreto foi publicado nesta quinta-feira (4). Além dele próprio, Bolsonaro também admitiu outras personalidades e mais de 30 professores e pesquisadores. A finalidade da ordem é premiar personalidades nacionais e estrangeiras que fizeram contribuições relevantes para a ciência e a tecnologia.

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Conhecido por suas declarações anticiência, como as críticas às vacinas, o presidente se nomeou “Grão-Mestre”, o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, como “Chanceler”; e os ministros das Relações Exteriores, Carlos França, da Economia, Paulo Guedes, e da Educação, Milton Ribeiro, como membros do “Conselho da Ordem Nacional do Mérito Científico”.

Bolsonaro segue o regulamento da Ordem Nacional do Mérito Científico, que prevê esses títulos para o Presidente da República e seus Ministros, que juntos compõem o Conselho da Ordem Nacional do Mérito Científico. Em 2002, o então Presidente Fernando Henrique Cardoso assinou decreto que estabeleceu essas regras para o funcionamento da ordem.

No decreto desta quinta-feira, Bolsonaro também admitiu na ordem três personalidades nacionais: João Cândido Portinari, diretor-geral do Projeto Portinari; Daniel Vilela, ex-deputado federal e presidente do MDB Goiás; e a senadora da Paraíba Daniella Ribeiro (Progressistas).

O documento também concedeu a ordem a mais de 30 professores e pesquisadores. A honraria havia sido distribuída pela última vez em 2018, no governo Michel Temer (MDB).

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