Fontes ligadas à Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) afirmam que o deputado Josué Neto, presidente do Poder, estaria usando a estrutura da Casa Legislativa para coagir os funcionários comissionados, a não apenas votarem em seu candidato à Prefeitura de Manaus, como para se engajarem na campanha, em reuniões, adesivaços de carros e até mesmo participando de caminhadas.
As informações dão conta de que o servidor que não cumprir a determinação de Josué Neto será demitido, imediatamente. O “convite” estaria sendo feitos através de grupos e whatsapp dos setores, por chefes, gerentes e diretores da Assembleia Legislativa. Para garantir a presença dos servidores nos eventos, segundo a denúncias, seria feita a chamada nominal. Aquele que faltar será imediatamente retaliado com demissão para comissionados e perda de benefícios para os efetivos da ALE-AM.
No início da campanha o PRTB, partido do presidente da ALE-AM, Josué Neto, e do também deputado Fausto Junior, chegou a fazer parte da coligação do candidato à prefeitura de Manaus, David Almeida, mas segundo a coligação de David, o partido nunca teria entrado de fato na campanha. Informações de bastidores dariam conta de que o partido de Josué só teria coligado a David, para tentar se beneficiar com o “loteamento” da prefeitura com secretarias e altos cargos no executivo, caso David fosse eleito, porém depois das inúmeras negativas de David em “lotear” a prefeitura, os deputados Josué Neto e Fausto Jr, desistiram e retiraram o PRTB da coligação, porém antes de deixar a coligação ainda tentaram conseguir informações para se” valorizarem” quando para a coligação do candidato Amazonino Mendes.
Segundo diversas fontes, que preferiram não se identificar, após vislumbrarem a possível derrota, o Dep Josué Neto, usando seu cargo de presidente da ALEAM, passou a coagir, ameaçar e até retaliar. “A ordem é: Se não participar, se não votar nem trabalhar pro Amazonino Mendes vai pra RUA!” informou outra fonte, “no grupo os chefes dizem: ‘quem quiser ir será bem recebido’, mas pessoalmente eles dizem que quem não for, será demitido”, como mostra o print do “convite”. A prática ilegal, imoral e criminosa, já havia sido usada em 2016, quando Josué foi o candidato a vice-prefeito na chapa derrotada junto com Marcelo Ramos.
As denuncias dão conta, que algumas pessoas já teriam tentado reclamado junto aos órgãos que já estaria apurando.